terça-feira, 9 de dezembro de 2008

PSDB 'está longe' de decidir nome para 2010, diz Aécio



Fonte: Agencia Estado

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que "ninguém impõe uma candidatura" e que a decisão sobre o próximo presidenciável tucano "ainda está longe de ser tomada". "Temos ainda uma longa estrada a percorrer e estarei discutindo com o Brasil idéias. Obviamente, ninguém impõe uma candidatura, mas eu digo com muita franqueza: essa decisão ainda está longe de ser tomada no meu partido", afirmou. Para ele, o cenário de crise global reforça sua defesa de que o candidato escolhido tenha, sobretudo, capacidade de articular e construir "uma nova e grande convergência" nacional.
Questionado sobre o resultado do Datafolha - que apontou o favoritismo do governador de São Paulo, José Serra, com quem trava uma disputa interna no PSDB pela indicação do candidato à Presidência em 2010 -, o governador mineiro afirmou que pesquisa é um instrumento importante para a definição do presidenciável, "mas não pode ser o único".
Ontem, Aécio se encontrou com Serra em São Paulo, horas depois de o tucano paulista cometer um deslize, afirmando que não estará à frente do governo estadual em "2010, 2011". O mineiro reiterou que considera o final de 2009 o momento "mais adequado" para uma definição em relação à candidatura do PSDB.
Aécio também fez questão de comemorar os números do Datafolha, ressaltando que jamais disputou uma eleição presidencial. "Apareço na pesquisa espontânea com 4% dos votos, enquanto o meu companheiro, o grande governador de São Paulo aparece com 6%", disse. "Recebi com enorme alegria os dados dessa pesquisa. Não esperava que pudesse ter um reconhecimento tão amplo da população do Brasil hoje."

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Charge de Bessinha para A Charge Online


Fonte: Site Vermelho

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

E-mail que recebi do meu amigo Vinicius

Texto do Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, sobre a crise mundial.
"Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes. Quem sabe até já se acostumou com elas. Começa com aquelas crianças famintas da África. Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras. Gente faminta. Gente pobre. Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto. Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados. São imagens de miséria que comovem. São imagens que criam plataformas de governo. Criam ONGs. Criam entidades. Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza. Ano após ano, discutiu-se o que fazer. Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.

Resolver, capicce? Extinguir.

Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta. Não sei como calcularam este número. Mas digamos que esteja subestimado. Digamos que seja o dobro. Ou o triplo. Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse. Não houve documentário, ong, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia." Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.
Se quiser, repasse, se não, o que importa? O nosso almoço tá garantido mesmo...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Charge de Bira para A Charge Online


Direto do site 'vermelho'

Tarso Genro pede prioridade para projetos da área de Justiça

Fonte: Agência Camâra

O ministro da Justiça, Tarso Genro, esteve reunido há pouco com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, para pedir a inclusão de duas propostas entre as prioridades de votação até o fim do ano.
Genro pediu prioridade para as regulamentações da exploração de recursos minerais em terras indígenas e do uso de videoconferências pela Justiça. Ele pediu ainda que as propostas sobre os dois temas sejam incluídas na lista de prioridades que o presidente da Câmara deve discutir com os líderes partidários.
Segundo o ministro, essa lista deve incluir duas outras propostas da área de Justiça - o Projeto de Lei Complementar 265/07, do Senado, que passa para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a competência de fiscalizar e punir condutas lesivas à ordem econômica e à concorrência no sistema financeiro; e o Projeto de Lei 6979/06, do deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que altera a legislação destinada a coibir os crimes de lavagem de dinheiro.
Reforma política
Tarso Genro volta hoje a tarde à Câmara para discutir o anteprojeto sobre reforma política encaminhado pelo governo à Câmara. Ele e o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, participam de debate que será promovido pelas comissões de Legislação Participativa; e de Direitos Humanos e Minorias e pela Frente Parlamentar pela Reforma Política com Participação Popular.
Tarso Genro já adiantou que o governo prefere votar a reforma política em 2009, mas as propostas sobre o tema, ainda em processo de consulta pública, serão encaminhadas ao Congresso até o fim da primeira quinzena de dezembro. Ele reafirmou que a decisão sobre o assunto é do Congresso.
As propostas serão encaminhadas como contribuição do governo. Em agosto do ano passado, o governo enviou ao Congresso cinco anteprojetos com temas da reforma política: lista fechada, financiamento público exclusivo, fidelidade partidária, inelegibilidade e o fim de coligações em eleições proporcionais (para vereador e deputado). O "pacote" inclui ainda uma proposta de emenda à Constituição regulando a cláusula de barreira. As sugestões, no entanto, ainda não tramitam oficialmente na Câmara, pois ainda precisam ser apresentadas sob a forma de projetos.


Reportagem : Geórgia Moraes
Edição: Paulo Cesar Santos

terça-feira, 4 de novembro de 2008

E se fosse o contrário?


Muito interessante essa pergunta do Sérgio Dávila no seu blog. Pertinente também.

Idéia genial da campanha "Let the issues be the issue", da agência Grey. E se Barack Obama fosse branco, e John McCain, negro? Como seria a votação de amanhã? As pessoas iriam discutir as questões importantes que esperam o próximo presidente, em vez de focar na raça de um deles? Boas perguntas.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

SUPLICY ENTRA NA SATIAGRAHA PARA APAGAR O INCÊNDIO



Fonte: Conversa afinada



Paulo Henrique Amorim



Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
. O Senador Eduardo Suplicy, em nome do presidente Lula, vai se encontrar com o ínclito delegado Dr. Protógenes Queiroz, com o Supremo Presidente do STF, Gilmar Mendes, e o delegado Ricardo Saadi, que agora dirige o que restou da operação Satiagraha.
. O delegado Saadi deve à sociedade brasileira e à Justiça o seguinte: decifrar os 12 HDs encontrados na parede falsa do apartamento de Daniel Dantas, decifrar o HD do provedor do Banco Opportunity e investigar a BrOi.
. O delegado Protógenes acompanhou online toda a montagem da operação da BrOi e a troca de documentos entre Daniel Dantas, a Oi, a Telemar e o Citibank.
. A patranha está toda registrada em áudios e e-mails.
. O delegado Saadi está com tudo isso na mão.
. Enquanto isso, corre a investigação da Polícia Federal para descobrir este fenômeno da Natureza, que é um grampo telefônico sem áudio.
. A função que o presidente que tem medo, o Presidente Lula, mandou o Senador Suplicy desempenhar é essa: apagar O incêndio.
. Dentro dos 13 HDs, dos áudios da BrOi e do grampo sem áudio, a República e os governos Lula e FHC são tragados e transformados em cinzas.
. Não sobra pedra sobre pedra.
. Essa é a missão impossível do Senador Suplicy: apagar O incêndio.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Obama compra meia hora na televisão


Fonte: Carta Capital

Nesta quarta-feira os telespectadores que estiverem sintonizados em três das principais redes de televisão dos Estados Unidos -- NBC, CBS e Fox -- assistirão a um infomercial de meia hora sobre a candidatura de Barack Obama.Só o bilionário Ross Perot tinha se dado ao luxo de comprar horário nas redes comerciais do país para divulgar sua campanha, na tentativa frustrada de se eleger como candidato independente.Mas Obama baterá o recorde de gastos em comerciais de TV quando a campanha acabar, na semana que vem: 230 milhões de dólares. Antes, o presidente George Bush era o recordista com 188 milhões.Nos Estados Unidos não existe o horário eleitoral gratuito. Os candidatos compram espaço comercial geralmente nos estados em que se consideram capazes de vencer. Assim, há muitos comerciais no ar na Flórida (que tem direito a 27 votos no Colégio Eleitoral) e quase nenhum em Nova York, já que nesse estado é certa a vitória democrata.O objetivo da campanha de Obama é tranquilizar os telespectadores na reta final. Esse é o momento em que os indecisos finalmente pulam do muro. Para o republicano John McCain, que gastará cerca de 130 milhões de dólares na TV, a disputa é desigual. Para cada comercial que ele coloca no ar há três ou quatro do adversário.
As pesquisas nacionais demonstram que McCain ainda tem chance de vitória, mas produzir uma virada gastando muito menos fica cada vez mais difícil.
Nos dois estados sem os quais McCain não será eleito -- Flórida e Ohio -- Obama tem uma vantagem razoável.
Na Flórida, que garantiu a vitória de George W. Bush em 2000, além de atacar na TV Obama conta com os importantes apoios de Bill Clinton e da ex-primeira dama Hillary.
O bloco de eleitores hispânicos e da comunidade judaica de aposentados sempre decidiu as eleições da Flórida em favor dos republicanos. Dessa vez há fortes indícios de que será diferente.

Mais uma charge......

Charge de Duke para o jornal O Tempo

Mostra fotográfica revive carreira de Richard Avedon

Uma das fotos: Janes Joplin


MARCIO DAMASCENO
De Berlim para a BBC Brasil

Um museu em Berlim expõe, pela primeira vez na Alemanha, uma ampla retrospectiva do fotógrafo de moda Richard Avedon. A mostra, intitulada "Richard Avedon - Fotografias 1964-2004", vai até dia 19 de janeiro e reúne no museu Martin-Gropius-Bau mais de 200 trabalhos do americano, morto em 2004 aos 81 anos. O artista se tornou conhecido no começo dos anos 50, fotografando moda e foi um dos primeiros a levar a foto de moda dos estúdios para ambientes cotidianos e inusitados. É dessa época sua foto da modelo Dovima dentro de uma jaula de elefantes de circo. Vestida com um vestido Dior, ela posa em frente a animais acorrentados. Avedon se especializou em retratos e trabalhou, entre outras, para a revista "Harper's Bazaar" e "Vogue". Em 1992 ele assumiu o posto de primeiro fotógrafo da prestigiada revista "The New Yorker".Atores famosos, líderes políticos, músicos e escritores posaram para as lentes de Avedon. A lista inclui nomes como Audrey Hepburn, Humphrey Bogart, Henry Kissinger, os Beatles, Igor Strawinsky, Samuel Beckett e Janes Joplin. Na exibição, os visitantes encontram estrelas em situações pouco conhecidas: uma melancólica Marilyn Monroe, uma esquálida Katharine Hepburn, uma pequena Marguerite Duras. Charles Chaplin brincou de diabo, fazendo chifres com os próprios dedos. Tirada em 1952, a foto marca a despedida do cineasta dos Estados Unidos, quando o país se encontrava em plena febre da caçada aos comunistas. Queda do Muro Mas o americano soube deixar de lado o brilho das celebridades e também mirou suas objetivas nos cidadãos simples. Os retratos da série "The American West", feita por Avedon nos anos 80 no oeste dos Estados Unidos, são um exemplo disso. Ao invés de retratar o oeste mítico dos filmes de faroeste, o artista escolheu o rosto proletário da região: mineiros sujos de carvão, petroleiros com uniformes enlambuzados de óleo e desempregados de rostos tristes. Também pode ser vista na exposição a histórica série de fotografias "Brandenburg Gate", sobre a noite de réveillon de 1989 em Berlim. Na virada do ano, os alemães celebraram a queda do Muro, ocorrida dois meses antes. Na ocasião, Avedon viajou à Alemanha esperando encontrar uma população radiante e alegre. Seus instantâneos, entretanto, revelam uma atmosfera caótica e confusa, feições tensas e desfocadas, cidadãos bêbados, de olhares perplexos.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Em nota, PT avalia vitória petista, do governo e da base aliada

Apenas repassando.

Fonte: site vermelho

A cúpula nacional do PT se reuniu-se nesta segunda-feira (27), em Brasília, para analisar os resultados das eleições municipais. O objetivo foi fazer um diagnóstico preciso sobre as vitórias e as derrotas mais importantes para o partido. Foram convocados para a reunião todos os 21 integrantes da Executiva Nacional do partido. A direção executiva aprovou por unanimidade nota em que destaca o bom desempenho do PT e dos partidos da base aliada do governo Lula – cujo resultado foi considerado “francamente positivo”. Na próxima semana, nos dias 7 e 8 o Diretório Nacional do PT, que tem 81 membros, já marcou reunião em Brasília para fazer uma avaliação mais completa do quadro eleitoral de 2008.


A nota também ressalta a agenda que predominou durante as eleições, com políticas criadas ou consolidadas pelo PT em suas administrações – como o bilhete único e os programas de transferência de renda – sendo defendidas até por candidatos e partidos conservadores.
O documento dirige ainda uma saudação aos “milhares de petistas que se desdobraram nas eleições municipais para defender a bandeira do partido, a estrela e o 13”. Por fim, afirma que, passadas as eleições, o momento é de retomada da agenda política do país, como o enfrentamento da crise financeira internacional.
Ainda ontem, em entrevista ao jornalista Ricardo Kotoscho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou que os partidos que fazem oposição ao governo foram os derrotados nas eleições municipais deste ano. ''Três partidos perderam: DEM, PSDB e PPS. (...) Foram os que perderam mais prefeituras. E os partidos da base do governo todos eles cresceram: PT, PMDB, PSB, PCdoB, PP, PTB, todos'', disse o petista. Segundo ele, nessa campanha nenhum candidato criticou sua gestão. ''Foi uma eleição atípica porque todos os candidatos, do DEM ao PT, defenderam as parcerias com o governo federal''. (clique aqui para ler a entrevista).

7 mil policiais 'enterram' Serra e pedem saída de secretário


Infelismente estou um pouco ocupado hoje, então resolvi só repassar....

Fonte: Site vermelho

Em greve desde o dia 16 de setembro, policiais civis promoveram na tarde desta segunda-feira (27) um grande protesto no centro de São Paulo. A categoria, que está campanha salarial, fez buzinaço e apitaço. Com faixas, carro de som e caixões, os manifestantes fizeram um enterro simbólico do governador tucano, José Serra, e pediram novamente a demissão do secretário de Segurança, Ronaldo Marzagão.

Categoria condena a política de segurança tucana
“Nós queremos respeito e dignidade — o que até hoje o governo não nos deu. O secretário é responsável por isso. Ele é contrário a tudo o que pedimos", afirma o delegado André Dahmer, da Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado). Segundo ele, o protesto é pacífico, e a Polícia Militar não acompanhou a passeata.

A meta era reunir 5 mil pessoas, mas a manifestação foi além e reuniu 7 mil. Participam do protesto investigadores, delegados, escrivães de São Paulo e cidades como Jacareí, Bauru e Limeira, entre outras. O presidente do Sindicato dos Delegados, José Leal, afirmou que a orientação foi de que os policiais civis não fossem para o manifesto armados. O objetivo era evitar possíveis confrontos com a Polícia Militar.

O ato começou em frente à Praça da Sé, marco zero da capital e passou pela Secretaria de Segurança Pública, na Rua Libero Badaró, onde gritaram palavras de ordem contra Marzagão. Depois, os manifestantes seguiram até a porta do Teatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, encerrando o protesto na Delegacia Geral de Polícia, na rua Brigadeiro Tobias.

Reivindicações

Os policiais em greve querem que o governo Serra mude os projetos de lei que prevêem o reajuste da categoria. Eles reivindicam reajuste de 15% neste ano e mais 12% nos dois anos seguintes, além da extinção da 4ª e 5ª classe, entre outras medidas. Já o principal texto dos projetos de lei do governo prevê reajuste de apenas 6,5% no salário-base a partir de 1º de janeiro do próximo ano e mais 6,5% a partir de janeiro de 2010.

Na semana passada, depois de acenarem com o fim da greve, as entidades de classe — incluindo a Adpesp — mantiveram o movimento. O que mudou o cenário, 24 horas depois da reunião com o delegado-geral, Maurício Lemos Freire, foi, segundo as entidades, uma leitura atenta dos três projetos enviados à Assembléia Legislativa. "Quem tiver promoção ganhará um bom aumento, mas a maioria terá pouco e haverá ainda os que vão ganhar menos", diz André Dahmer.

Ele cita os agentes que ganham vale-refeição. Com o aumento de 6,5% prometido pelo governo no salário-base, receberiam R$ 60 a mais. Com isso, o salário deles ultrapassaria o teto estabelecido para o pagamento do benefício. "O governo dá R$ 60 e retira R$ 90. No fim, ele vai ganhar menos R$ 30. Assim não dá."

Os delegados disseram que os projetos reservam surpresas, como o fim da fiscalização exercida pela Ordem dos Advogados do Brasil nos concursos para delegado. "A questão não é só financeira, mas de dignidade. Retirar a OAB é abrir caminho para ingerências estranhas no concurso”, acrescenta Dahmer. “Ninguém havia pedido isso. Por que o governo fez? Faltou diálogo.”

Tensão

A greve da Polícia Civil se acirrou no penúltimo ato grevista, há duas semanas, quando manifestantes entraram em confronto com policiais militares no Morumbi. Foi o maior confronto da história das duas polícias. A PM tinha ordens de impedir, a qualquer custo, a chegada dos grevistas aos portões do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Só em São Paulo, a categoria em greve reúne cerca de 35 mil trabalhadores e não recebe aumento desde a chegada do PSDB ao poder, em 1995. De acordo com a Adpesp, uma nova manifestação já está marcada para a próxima quarta-feira (29) e deve envolver policiais civis de outros estados. Em todo o país, a categoria deve fazer uma paralisação de duas horas em apoio ao movimento.

“É um equívoco quando o governador diz que é um ato político. As eleições já passaram e muitos dos policiais presentes aqui são de cidades onde não houve segundo turno. Nossa luta é por dignidade, respeito e não partidária”, disse o presidente do Sindicato dos Investigadores de São Paulo, João Rebouças Neto.

CE aprova freqüência mínima de 75% no ensino superior

Fonte: Agência Senado

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) acaba de aprovar, em decisão terminativa, proposta que determina freqüência mínina de 75% para os alunos das instituições de ensino superior. O projeto original (PLS 387/07), de autoria do ex-senador Wilson Matos, previa freqüência mínima de 85%, mas emenda acolhida pelo relator, senador Romeu Tuma (PTB-SP), alterou a redação para adequar o texto à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que já prevê 75% de freqüência na educação básica.
Pela proposta, o controle da freqüência dos alunos ficará a cargo da instituição de ensino superior.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Charge do Bira para o Charge Online


Charge retirada do site: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=0&ex=ch&cod=624

Internet poderá vir a ser utilizada como veículo de comunicação oficial


Projeto de lei que autoriza a União, os estados e os municípios a utilizar a Internet como veículo de comunicação oficial está entre os 21 itens da pauta da reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), marcada para as 10h desta quarta-feira (29). A proposta, de autoria do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), conta com o parecer favorável da relatora, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).
Para Demóstenes Torres, o projeto (PLS 323/06), caso venha a ser transformando em lei, irá permitir maior controle social da gestão pública, principalmente nos pequenos municípios, onde os atos administrativos, muitas vezes, são fixados em murais dentro da própria prefeitura.
"O uso da Internet como meio de divulgação de informações oficiais dará maior transparência aos atos das três esferas de governo, ao mesmo tempo em que vai atingir a população prontamente, com maior abrangência e de forma eficaz", prevê Demóstenes Torres.
Após receber parecer da CCJ, o projeto segue para a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), onde será votado em decisão terminativa.

Livro didático

Na mesma reunião, a CCJ, presidida pelo senador Marco Maciel (DEM-PE), deverá analisar o parecer do senador César Borges (PR-BA) favorável ao projeto da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) que confere à Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) a atribuição de centralizar, normatizar e controlar a política do livro didático no país, inclusive nos seus aspectos operacionais, envolvendo o ensino infantil, fundamental e médio.
O projeto (PLS 311/06) também concede à Câmara de Educação Básica o direito de selecionar o conteúdo do livro didático, o processo de escolha dos títulos e a definição de prazos mínimos para sua adoção, tanto na constituição dos acervos das bibliotecas escolares, quanto no uso pelos estudantes, em todas as etapas e modalidades da educação básica.
Atualmente, as decisões nessa área são tomadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que gerencia os programas, e pela Secretaria de Educação Básica, do Ministério da Educação, que os monitora. A senadora acredita que a centralização da atividade de escolha de livros didáticos na Câmara de Educação Básica, além de trazer maior economia para os cofres do governo, irá permitir que os profissionais optem por livros de maior qualidade técnica, para atender as necessidades de professores e alunos.
Após análise da CCJ, o projeto segue para a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) para ser votado em decisão terminativa.


Cláudio Bernardo / Agência Senado

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Émelhor conhecer antes, depois será tarde

Você sabe o que o vereador em quem votou está fazendo na câmera?
Conhece as propostas enviadas por eles. Quais projetos defendem e quais foram aprovados?
Segundo o site transparência Brasil foi feito um levantamento de todas as proposições elaboradas pelos vereadores das capitais. O que se vê é uma quase totalidade de sua produção é irrelevante.
Veja no link abaixo o resultado da pesquisa em cidades com São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre
http://www.excelencias.org.br/@pls.php?cs=C%E2mara+Municipal+de+S%E3o+Paulo

Aglécio Dias

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Em nota, presidente nacional da ABGLT defende Marta Suplicy



Da Redação UOL

Nesta quinta (16), a ABGLT, Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, divulgou nota, assinada por Toni Reis, presidente nacional da Associação, em defesa à candidata à Prefeitura de São Paulo Marta Suplicy (PT).
Segundo Toni, Marta ligou para ele na quarta (15), às 16h, elogiando sua postura na mídia com relação ao fato de a campanha da petista ter feito a polêmica propaganda na qual faz perguntas pessoais sobre o candidato Gilberto Kassab (DEM), dentre elas se ele é casado e se tem filhos.
Leia abaixo a íntegra da nota:
"O que declarei para a mídia (e declaro) é que Marta Suplicy tem um histórico inegável de defesa intransigente dos direitos da comunidade LGBT há muito tempo. Em 1995, quando não existia nenhuma parada LGBT no Brasil (hoje há 146), quando no Brasil tinha apenas 40 organizações (hoje tem pelo menos 302), ela sozinha foi quem entrou em defesa da nossa comunidade no Congresso Nacional.
O comercial, para mim, foi um deslize por parte da coordenação da campanha. Mas Marta Suplicy continuará na lista das personalidades mais aliadas da nossa comunidade. Ela tem um saldo muito grande com a gente."

Marta diz que não há derrota em São Paulo e que Lula está com ela



Da Redação UOL



Na manhã desta quinta-feira (16), a candidata do PT Marta Suplicy disse em entrevista a TV Bandeirantes e Rádios Band AM e FM que acredita que vai vencer a eleição em São Paulo. "Não tem derrota, só tem quando abrir as urnas", disse - pesquisa Ibope divulgada ontem mostra Gilberto Kassab (DEM) 12 pontos à frente da petista.
A candidata também disse que conta com a militância anônima do partido para virar os resultados da pesquisa e com o apoio "irrestrito" do presidente Lula. "O apoio do presidente é irrestrito. Temos uma história clara de 30 anos".
Segundo Marta, o presidente trabalha com São Paulo, mas poderá fazer mais pela cidade se ela for eleita prefeita. "O ministro Lupi (Carlos Lupi, ministro do Trabalho e Emprego) me disse que a prefeitura atual não manda um projeto para investir", disse, fazendo referência à atual administração de Kassab, seu adversário na campanha.

Classe média

Questionada sobre a rejeição da classe média paulistana ao PT, Marta disse que acha que é difícil em São Paulo que as pessoas entendam que precisa ajudar as classes baixas. "A classe média pensa que o PT ajuda pobre, mas precisa ajudar essas pessoas", disse.
A petista, no entanto, diz que tem propostas para atender essa classe média, como a internet grátis. "Fui falar com um especialista e ele me garantiu que o meu projeto de internet na cidade é possível", disse. Segundo Marta, já há empresas de telecomunicação procurando sua campanha para oferecer parceria ao projeto. "O Lula vai retomar o programa para vender computador mais em conta", falou, sem dizer se o presidente fará esse anúncio antes das eleições no dia 26.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Senado dá novo prazo e flexibiliza regra para demissão de parentes



Senadores terão mais oito dias para demitir familiares.Parentes contratados antes da posse não precisarão ser demitidos.

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília

A Mesa Diretora do Senado decidiu nesta terça-feira (14) dar um novo prazo para a demissão de parentes na Casa, em cumprimento ao fim do nepotismo nos três poderes determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além de dar mais oito dias para os parlamentares realizarem as demissões, a Mesa decidiu que os parentes contratados antes de os senadores tomarem posse na Casa não irão perder o emprego. A decisão da Mesa Diretora é mais um ato na tentativa do Senado de resolver o problema. Antes, o presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), havia dado até o dia 10 de outubro como prazo para a demissão e pediu aos colegas que lhe comunicassem se tinham parentes contratados. Apenas 35 senadores responderam a esta ação, o que motivou a necessidade que a Mesa decidisse sobre o tema. De acordo com Garibaldi, será enviado ao gabinete dos senadores uma cópia da decisão da Mesa sobre o tema. A intenção é que em oito dias todos os parlamentares realizem as demissões. “Se eles (senadores) não demitirem, nós vamos demitir. Já que a indicação foi deles, nós preferimos que as demissões acontecessem com a anuência deles”, afirmou Garibaldi.
A decisão sobre nepotismo, no entanto, abriu uma brecha. A Mesa Diretora do Senado afirma que a proibição do Supremo “não abrange o cônjuge, o companheiro ou parente nomeado em data anterior ao ingresso do Senado ou ao exercício do cargo em comissão pelo servidor geral da incompatibilidade”. A posição permitirá que sejam mantido nos cargos alguns parentes de parlamentares, criando um princípio da anterioridade. “Nesse caso, me parece que não tivemos um esclarecimento específico da súmula vinculante”, disse o presidente do Senado.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O que não está na pauta da grande mídia


Após mais de três meses de campanha eleitoral o país começa a voltar ao normal, salve algumas cidades onde ainda haverá segundo turno.

Durante esse período eleitoreiro geralmente a atenção da mídia e de uma parte da população, pelo menos os que se interessa com o tema, estava de olho nas campanhas.

Porém, nesse tempo aconteceram outros temas de igual ou maior relevância para o Brasil. Entre elas estão às discussões do Pré – Sal e sua importância para o cenário nacional e internacional.

Outro assunto também importantíssimo é a questão da crise econômica mundial, com a quebra de alguns dos principais bancos dos Estados Unidos.

Para o Brasil essa crise ainda não é tão sentida assim. Em entrevista a alguns portais de internet, o presidente Lula disse nesta sexta-feira (10), que a crise não afetará o natal dos brasileiros. Segundo a previsão do presidente esse fim de ano será “extraordinário” para os brasileiros. Para Lula, o otimismo se justifica pelo seguinte: o emprego continua em alta, as estatais seguem com capacidade de investimento e os programas prioritários do governo - obras do PAC e projetos sociais - não sofreram nem devem sofrer cortes. Ele admitiu que os programas sociais vão continuar. ”Não vamos tirar um centavo desse dinheiro", afirmou.

Além desses assuntos todos, há uma outra questão que não está tendo a devida atenção. É que nesta sexta-feira (10) termina o prazo para o esclarecimento em relação à contratação de parentes por parte dos senadores. Metade dos parlamentares até ontem, ignoravam o pedido do presidente da casa Garibaldi Alves (PMDB-RN). O prazo era para saber se os parlamentares da Casa cumpriram a súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe o nepotismo nos três poderes.

Segundo informações do Site congresso em foco, a chefia do gabinete do presidente informou que apenas metade dos senadores respondeu ao ofício enviado por Garibaldi. Todos eles informaram não terem parentes empregados.

Por enquanto a presidência, a direção e o setor de RH (Recursos Humanos) da casa não sabem quantos parentes foram demitidos ou ainda estão empregados na casa desde que a súmula foi aprovada pelo STF (Superior Tribunal Federal), em 21 de agosto desse ano. Eles também não sabem se os senadores que não prestaram informações mantêm familiares nos gabinetes.

Um dia após a decisão do Supremo, o senador do PTB-RR Mozarildo Cavalcanti disse ter contratado três familiares, mas prometeu demiti-los depois. Mas até ontem de manhã a chefia do gabinete do senador nem sequer tinha autorização para tratar do assunto. Informou o site

Mozarildo, que defende uma cota para que familiares sejam contratados, não foi localizado em seu telefone celular para dizer se ainda mantém a esposa, a filha e um sobrinho empregadas.

O senador Efraim Morais ( DEM-PB) disse por meio de sua assessoria que já demitiu os seis sobrinhos e que tinha em seu gabinete. Fato de conhecimento da presidência.
O próprio Garibadi também demitiu um sobrinho que trabalhava com ele na presidência da casa.

Aglécio Dias

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Vereador mais votado em SP faz propaganda irregular; cartaz permanece no mesmo local há seis dias

Gabriela Sylos e Guilherme BalzaDo UOL NotíciasEm São Paulo

Passados quatro dias das eleições municipais, uma propaganda eleitoral irregular permanece encostada em um poste da avenida Heitor Penteado, ao lado do metrô da Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. No cartaz está estampado o rosto do vereador eleito com o maior número de votos na capital: Gabriel Chalita, do PSDB. Ele recebeu 102.048 votos.O cartaz está no local ao menos desde a última sexta-feira (3). A Lei Eleitoral, baseada no artigo 37, da lei nº 9.504 de 1997, afirma que é vedada a "veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados" em postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos.De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), a punição só pode ser aplicada se algum cidadão informar a Justiça Eleitoral da propaganda irregular. A denúncia é encaminhada ao Juízo Eleitoral, que pode até instaurar processo, com penas que variam de R$ 2 mil a R$ 53.205,00.Até a noite da última quarta-feira (8), o cartaz, preso a dois cavaletes, estava aberto, expondo o número e a foto de Chalita. Nesta quinta-feira (9), às 11h30, o cartaz estava dobrado, mas continuava apoiado no poste.Diferente de candidatos que fizeram propaganda por meio de cabos eleitorais, o que é permitido pela Lei Eleitoral, Chalita deixou seu cartaz "desacompanhado" na rua.Procurada pelo UOL, a assessoria de comunicação de Gabriel Chalita informou que o coordenador da área de propaganda do PSDB - o único que poderia dar uma resposta sobre o ocorrido - está em viagem e não pode falar sobre o assunto.

Kassab começa 2º turno com 17 pontos de vantagem sobre Marta em SP

Folha Imagem





da Folha Online

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) inicia o segundo turno com 17 pontos de vantagem sobre a ex-prefeita Marta Suplicy, revela a primeira pesquisa do
Datafolha. A 18 dias da decisão, Kassab conta com 54% das intenções de voto contra 37% de Marta.
Os números mostram que é muito pequena a margem de manobra de Marta: somados, votos nulos e em branco (5%) e de indecisos (3%) chegam a 8%. "Marta não tem alternativa a não ser conquistar os eleitores de Kassab", avalia o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.
Pela pesquisa, Kassab tem hoje 25 pontos percentuais a mais do que a votação obtida no primeiro turno. O prefeito, que domingo teve 33,61%, atinge hoje 59% dos votos válidos. Marta, por sua vez, subiu apenas oito pontos: dos 32,79% saídos das urnas para os 41% registrados na pesquisa.
Para o resultado oficial da eleição, a Justiça leva em conta os votos válidos: excluídos brancos, nulos e abstenções. Para o cálculo, o Datafolha excluiu também os indecisos.
O Datafolha ouviu 1.906 eleitores entre terça e quarta-feira (8). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TRE de São Paulo com o número 03700108-SPPE.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Na zona sul, Marta minimiza falta de apoio da classe média e diz ter "propostas para cidade toda"


Marta cumprimenta eleitores nesta manhã (8), no Largo 13 de Maio

Daniela Paixão
Em São Paulo

Fonte: UOL

O terceiro dia de campanha da candidata Marta Suplicy (PT-SP), nesta quarta (8), começou com uma caminhada pela região de comércio do Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. A petista chegou com uma hora de atraso e encontrou o local lotado de seus eleitores, carregando bandeiras. Houve um tumulto muito grande, e Marta mal conseguiu caminhar e entrar nas lojas, mas dizia a todos que encontrava: "vim aqui para pedir o voto de vocês".
Questionada sobre a declaração do presidente nacional do PT, o deputado Ricardo Berzoini, na tarde desta terça (7), de que houve falha de comunicação com a classe média de São Paulo, durante a campanha de 1º turno, Marta respondeu: "O importante é apresentar propostas para a cidade inteira. A cidade de São Paulo precisa de qualidade de vida para toda cidadão e o combate à desigualdade social é um caminho para isso", disse a petista, que estava em uma região mais pobre de São Paulo.
Durante a caminhada a candidata também falou de suas propostas para o transporte, e alfinetou a atual gestão, do prefeito Gilberto Kassab, seu adversário na disputa. "Vou fazer os 200 km de corredores que a administração atual não fez e vou investir na CET, para que possa trabalhar e fazer o trânsito ter mais fluidez", prometeu. Ela ainda disse que, se eleita, quer liberar R$ 480 milhões no metrô. "Assim a prefeitura vai poder decidir junto com a o governo estadual por onde o metrô vai passar", justificou.
PromessasDurante a campanha em Santo Amaro, os camelôs da região aproveitaram para dizer à candidata que não estavam conseguindo trabalhar. "O caminho para resolver a questão é diálogo, respeito e muita conversa com os comerciantes da região", prometeu Marta ao camelôs. Uma moradora de Franco da Rocha, a doméstica Edna Costa, perguntou à petista como ela resolveria a questão da moradia. "Vou incrementar projetos habitacionais, e conto com o governo o PAC do Lula para isso", prometeu.Marta ficou cerca de uma hora em Santo Amaro e, em seguida, foi para o bairro do Jabaquara, também na zona sul, onde fez campanha no comércio e agências bancárias.

Um prêmio para Ricardo Kotscho



Diretor-adjunto e repórter da Brasileiros ganha prêmio da ONU
Hélio Campos Mello, diretor de redação
Fonte: Site da revista Brasileiros


Ricardo Kotscho, diretor-adjunto e repórter da Revista Brasileiros, acaba de ganhar um tremendo prêmio, o Troféu Especial de Imprensa da ONU, a Organização das Nações Unidas.
Além disso, ele está em ótima companhia. Kotscho e os jornalistas Caco Barcelos, José Hamilton Ribeiro, Zuenir Ventura e Henfil (morto em 1988), vão receber a homenagem e o troféu, criado por Elifas Andreato, no dia 27 de outubro, no Tuca, em São Paulo.
O prêmio comemora 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 30 do Prêmio Vladimir Herzog e é uma iniciativa do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da presidência da República.Kotscho, cujo humor também é digno de prêmios, considera isso um reconhecimento pré-póstumo, porque não imaginava ganhar nada a essa altura do campeonato. Ele, que já ganhou uma penca de homenagens e troféus, inclusive vários Esso, diz que vai receber esse troféu com um carinho muito especial. "Estou orgulhoso disso tudo" disse Kotscho.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Blog do Mino volta ao ar


Fonte: Comunique-se




Pouco mais de seis meses fora do ar, Mino Carta voltou a escrever para o Blog do Mino. O diretor da revista CartaCapital escreveu seu último post no blog que ficava hospedado no portal iG em 19/03.
Sem dar detalhes, ele informou,
na época, que a decisão de deixar o blog e o iG estava ligada à rescisão de contrato do Portal com Paulo Henrique Amorim.
Em seu primeiro post, Mino faz uma crítica à mídia brasileira.


Seja muito bem vindo de volta a comunidade de blogueiros Mino. Tenho certeza que a suas palavras sempre sábias e que fizeram falta, serão uma luz para muitos de nós.

Aglécio

Governo segue atento, mas crise não vai abalar país, diz Lula



Presidente Lula participa do batismo da P-51, a 1ª plataforma inteiramente construída no país
Denise Luna e Rodrigo Viga GaierEm Angra dos Reis (RJ)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a destacar a gravidade da crise financeira dos mercados globais, mas deixou claro que mantém a aposta que o Brasil passará sem maiores transtornos pela instabilidade do mercado.
"Durante muitas semanas vai se falar em crise no mundo. A bolsa vai subir e vai descer... Não se abalem, porque esse país se
encontrou com seu destino", disse o presidente, durante a cerimônia de batismo da plataforma P-51 da Petrobras, em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro.
Debaixo de chuva, o presidente pediu aos presentes que mantenham seus hábitos de consumo inalterados.
"Continuem fazendo as mesmas coisas que vocês faziam", disse Lula para uma platéia formada, em boa parte, por funcionários do estaleiro.
O presidente voltou a afirmar que o governo não lançará um pacote contra a crise financeira e que possíveis medidas serão adotadas de acordo com os desdobramentos dos eventos.
"Tomaremos medidas a cada dia. Não terá pacote econômico... para cada fato que se apresentar vamos tomar medidas", afirmou.
Na segunda-feira, Lula assinou Medida Provisória autorizando o Banco Central a adquirir carteiras de crédito de bancos no país por meio de operações de redesconto. O BC também já adotou algumas outras medidas, como a retomada dos leilões de swap cambial tradicional, para enfrentar alguns problemas gerados no mercado brasileiro por conta das turbulências internacionais.
Durante o evento em Angra, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou que o governo destinará 10 bilhões de reais para financiar a indústria naval.

Lula marca para a próxima semana reunião para definir sua participação no 2º turno

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai reunir o conselho político que apóia o governo --integrado por ministros e parlamentares da base aliada-- na próxima semana. A idéia de Lula é fechar com os aliados os lugares em que irá participar direta e indiretamente das campanhas eleitorais no segundo turno das eleições.
Nesta segunda-feira, o presidente avisou que não subirá em palanques em que partidos adversários disputam votos.
Lula tratou dos resultados das eleições municipais durante a reunião do conselho político, na qual o principal tema foi a crise econômica internacional. Durante a conversa com os ministros e parlamentares, o presidente comemorou o êxito dos partidos aliados e ironizou com a perda de prefeituras pelos adversários.
O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE), disse que Lula comentou que PSDB, PPS e DEM foram os principais derrotados no primeiro turno das eleições municipais. "O PSDB, DEM e PPS devem estar preocupados porque perderam muitas prefeituras, enquanto os aliados ganharam", disse.
De acordo com o deputado Gilmar Machado (PT-MG), o presidente pediu para que o tema eleições fosse deixado para a próxima semana para que os parlamentares se concentrassem na discussão de medidas para conter um eventual contágio da crise econômica internacional.
A reunião do conselho durou cerca de três horas, com a participação do vice-presidente José Alencar, os ministros Guido Mantega (Fazenda), José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), Dilma Rousseff (Casa Civil), além dos líderes do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA), na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), e representantes dos partidos que apóiam o governo na base aliada.

Luizianne minimiza Lula em sua vitória em Fortaleza


KAMILA FERNANDES

da Agência Folha, em Fortaleza


Reeleita já no primeiro turno, a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), disse que não vai deixar o mandato antes do fim para se candidatar, em 2010, ao governo ou ao Senado.
Para ela, sua vitória não se deve "nem a Duda nem a Lula", referindo-se à atuação do marqueteiro Duda Mendonça na campanha e ao apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"[Venci] Não porque tinha um marqueteiro legal, que é o Duda Mendonça, não porque tinha o presidente da República que está com alta popularidade, o Lula. Não é porque tinha Duda nem Lula. Se nós não tivéssemos feito um bom governo, nada disso seria importante para a gente ganhar no primeiro turno", disse.
As declarações foram feitas logo após ser confirmada sua vitória, no final da noite de domingo, na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará.
Luizianne venceu com 50,16% dos votos, 3.836 votos a mais do que a soma de todos os outros opositores. Ela derrotou candidatos apoiados pelos principais líderes políticos do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB) e Ciro Gomes (PSB).
Diferentemente de 2004, quando Luizianne não conseguiu eleger a maioria dos vereadores na Câmara Municipal, desta vez 31 dos 41 eleitos são de partidos de sua base aliada.
Para o novo mandato, Luizianne afirmou que Fortaleza está "com a casa arrumada", mas que tudo começa do zero a partir de janeiro, com mudanças no secretariado.
"Novo ciclo político"
Mesmo distante das eleições de 2010, Luizianne percebe sua vitória como um elemento importante para influenciar os rumos da política cearense.
"Quem já fica o tempo todo com aquele estigma de mulher, nordestina e loira já tem algumas dificuldades para enfrentar [os desafios]", afirmou ela.
"Quando a gente consegue agregar pessoas que torcem, [...] então a gente acha que o nosso papel é sim o de influenciar na vida pública, independentemente de eu ser candidata, prefeita ou uma simples cidadã. Quero influenciar e que Fortaleza seja a princesa do Brasil entre as capitais."
Para Luizianne, vencer candidatos apoiados por Tasso e Ciro representa a confirmação de um novo ciclo político no Ceará, do qual o governador Cid Gomes (PSB) faz parte. Ela afirmou que apoiará a reeleição de Cid daqui a dois anos.
"Os donos do Ceará [como chama Tasso e Ciro], que achavam que Fortaleza tinha que ser recuperada para manterem seu status quo, viram que não é tão fácil assim, que Fortaleza é a princesa rebelde do Brasil."

Vereadores recém-eleitos em SP, já pensam em deixar Câmara para tentar outros cargos

CLAUDIO DANTAS SEQUEIRA
da Folha de S.Paulo

Estreantes na Câmara Municipal de São Paulo, Gabriel Chalita (PSDB) e Netinho de Paula (PC do B) admitem a possibilidade de abrirem mão do mandato de vereador em função de outros objetivos políticos.
Enquanto o apresentador de TV já pensa em se candidatar ao Senado em 2010, o ex-secretário de Educação de Geraldo Alckmin não descarta trabalhar no próximo Executivo paulistano, caso haja convite.
"Não digo que recusaria [um convite], a não ser que o partido resolvesse ocupar, se fosse um pedido partidário. Mas preferiria ficar na Câmara", disse à Folha. Líder com 102.048 votos, Chalita teve a candidatura formalizada na última hora. "Não seria candidato. Só fui por insistência do Alckmin", disse.
Netinho de Paula, terceiro colocado com 84.406 votos, acha que "vereador não tem muita força para fazer" e, por isso, mira nas eleições em 2010. "Para as pretensões que tenho, que é de Senado, vou ter que fazer o máximo agora."
Entre as primeiras ações como vereador, o apresentador de TV cita a urbanização de favelas. A Cracolândia também é uma preocupação. "Mano, talvez a gente crie uma força parlamentar do gueto para fazer algo", disse.

PSDB paulista confirma apoio a Kassab no 2º turno

O PSDB ratificou em público o que uma parte do grão-ducado do partido já negociara nos subterrâneos.

Contrariando a tradição do muro, o tucanato colou os seus cacos e associou-se à candidatura de Gilberto Kassab (DEM) menos de 24 horas depois da abertura das urnas.

A despeito das feridas que ardem na alma de Geraldo Alckmin, refez-se em São Paulo a aliança tucano-democrata.

O governador José Serra já pode evoluir do apoio dissimulado para o suporte desbragado ao seu pupilo ‘demo’.

A decisão pró-aliança foi tomada em reunião do diretório municipal do PSDB. Alckmin não deu as caras. Tampouco planeja aparecer na pajelança programada para a tarde desta terça (7).

O tucanato tomou o rumo indicado por um par de conselheiras: a conveniência e a lógica.

A lógica esfregou na cara dos tucanos um dado disponível nas pesquisas: mais de 70% dos eleitores que votaram em Alckmin no primeiro turno dizem que vão de Kassab no segundo.

A conveniência lembrou ao PSDB que, em São Paulo, não resta à legenda senão reunir forçar para tentar deter Marta Suplicy e, com ela, o PT.

Fonte: Blog do Josias

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Quinze capitais definem prefeito no primeiro turno das eleições

André Luís Nery Do G1, em São Paulo

Quinze das 26 capitais estaduais definiram o novo prefeito no primeiro turno das eleições municipais. Dos 15 prefeitos eleitos, 13 conseguiram a reeleição no pleito deste domingo (5). Outras 11 capitais terão segundo turno, que acontece no dia 26 de outubro.
Das capitais que terão segundo turno, apenas Belém ainda não definiu os dois candidatos. Com 98,71% das seções apuradas até as 6h14 desta segunda-feira, Priante (PMDB) e Mario (PT) disputam uma vaga contra Duciomar Costa(PTB), atual prefeito. Dos 20 prefeitos das capitais que buscavam a reeleição, 13 se reelegeram no primeiro turno e os outros sete estão garantidos no segundo turno. O atual prefeito só não concorre à reeleição em Belo Horizonte, Macapá, Natal, Recife, Rio de Janeiro e São Luís. Reeleitos O primeiro a ser eleito nas capitais foi
Beto Richa (PSDB), que recebeu 77,27% dos votos válidos em Curitiba (PR). O desempenho de Richa só foi superado por Cícero Almeida (PP), que foi reeleito em Maceió com 81,49% dos votos válidos. Em Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B) foi reeleito com 51,72% dos votos válidos (140.962). Em Boa Vista, Iradilson Sampaio (PSB) recebeu 54,35% dos votos válidos. Em Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB) obteve 71,41%. Cinco dos 13 reeleitos são de capitais de estados da região Nordeste. Além de Maceió e Aracaju, foram reeleitos os prefeitos Ricardo Coutinho (PSB), em João Pessoa; Luizianne Lins (PT), em Fortaleza; e Sílvio Mendes (PSDB), em Teresina.
Também se reelegeram nas capitais
Raul Filho (PT), em Palmas; João Coser (PT), em Vitória; Iris Rezende (PMDB), em Goiânia; Roberto Sobrinho (PT), em Porto Velho; e Raimundo Angelim (PT), em Rio Branco.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Para Saramago, protestos contra 'Ensaio' são infundados

O nobel de literatuda, José Saramago


Fonte: Agência Estado

O escritor português José Saramago declarou hoje que os protestos desencadeados pela adaptação cinematográfica de seu livro "Ensaio Sobre a Cegueira" são infundados e desorientados. O escritor qualificou as ameaças de uma associação americana de apoio aos cegos de protestar diante dos cinemas onde o filme estiver sendo exibido como "uma demonstração de mesquinhez sem fundamento".
Saramago explicou que o livro, publicado em 1995, retrata uma "cegueira da razão". Na obra, uma misteriosa epidemia de cegueira branca leva ao colapso da ordem social em uma cidade fictícia. "A estupidez não discrimina os cegos dos que enxergam", disse Saramago à emissora portuguesa de rádio TSF.
A Federação Nacional dos Cegos, sediada em Baltimore, pretende protestar hoje em pelo menos 21 Estados americanos. O filme, dirigido pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles e estrelado por Julianne Moore, estréia hoje nos Estados Unidos. Marc Maurer, presidente da entidade, disse ontem que o filme "retrata os cegos como monstros, e creio que isso seja uma mentira".
Em 1998, José Saramago tornou-se o primeiro escritor em língua portuguesa a ser laureado com o Prêmio Nobel de Literatura.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

AL recebe ofício comunicando afastamento do governador do Estado

Nelson Martins, lider do governo na Assembléia.

Fonte: Assembléia Legislativa do Ceará


Embora não haja na Constituição do Estado do Ceará uma determinação expressa de que o governador comunique à Assembléia sobre sua licença.
Chegou na última quinta-feira, (25/09), à Assembléia Legislativa ofício do Governo do Estado comunicando o afastamento do governador Cid Gomes para trato de interesse pessoal, entre os dias 26 de setembro e 5 de outubro. Cid afirmou que "é razoável que se opere tal procedimento, inclusive por possibilitar que o vice-governador, Francisco Pinheiro, assuma o cargo de governador em exercício".
De acordo com o líder do Governo na Assembléia, deputado Nelson Martins (PT), o ofício foi enviado por "excesso de zelo e respeito ao Poder Legislativo, já que o governador não é obrigado a pedir autorização para se licenciar".
Nelson explicou ainda que o governador também não precisa se afastar do cargo para se dedicar à campanha eleitoral e lembrou que outros governadores, como Aécio Neves, de Minas Gerais, estão fazendo campanha eleitoral e não se afastaram dos cargos.
O artigo 22 do Regimento Interno da Casa prevê que essa comunicação seja apenas formalizada junto à Mesa Diretora, pois não está sujeita a deliberação em plenário.

'Tropa de Elite' vai ganhar segunda versão com Wagner Moura



Wagner Moura em cena do primeiro Tropa de Elite
Por Redação Yahoo! Notícias

Dessa vez não é boato. O filme "Tropa de Elite", que ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim e estreou em Nova York, ganhará uma segunda versão para o cinema, segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. O ator Wagner Moura aceitou interpretar mais uma vez o capitão Nascimento.
O produtor Marcos Prado, sócio do diretor José
Padilha, diz que já está tudo acertado. Ele afirma que o policial de 40 anos vai trabalhar na Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro.
O roteiro será de Rodrigo Pimentel, o ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e um dos autores do livro "Elite Da Tropa", que deu origem ao longa.
Em junho, quando a coluna Mônica Bergamo revelou que Rodrigo Pimentel e José Padilha já trabalhavam no roteiro de "Tropa de Elite 2", a empresa de Padilha lançou nota desmentindo a informação.
Wagner Moura também foi convidado pelo cineasta Tonico Mello, sócio de Fernando Meirelles, para interpretar o falso "filho do dono da Gol", Marcelo Nascimento da Rocha, que se passava por herdeiro da companhia aérea e chegou a conceder entrevista para programas de celebridades, além de ter acesso às melhores festas do país. Moura gostou da idéia. O problema é a agenda do ator: ele pretende ficar mais um ano em cartaz com a peça "Hamlet".

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Chavez diz que crise pode afetar o crescimento da América Latina



Ninguém poderá dizer que a América Latina não será afetado pela crise, pois ainda não se sabe o tamanho dela. Foi o que afirmou nesta terça-feira o presidente da Venezuela Hugo Chaves.

Antes de se reunir com o presidente Lula em Manaus, Chaves conversou com jornalistas e disse que os países latino-americanos em desenvolvimento podem ser sim, prejudicados pela crise financeira internacional.

Para o presidente venezuelano o financiamento vai ficar mais difícil e isso pode afetar o crescimento e o impulso dos paises latino-americanos.

Alguns exemplos são a queda dos preços das matérias primas, como o petróleo, o cobre, a mineração e os produtos alimentícios. Para ele estes são alguns dos principais produtos desses paises.

Chave comentou que essa crise tem o poder de “100 furacões”, e acusou o governo americano de irresponsável.

“Este crash do capitalismo e do neoliberalismo vai ser pior do que o de 1929. O mundo jamais voltará a ser o mesmo”, afirmou. “Desta crise terá que surgir um mundo novo”, acrescentou.

Ele considera a posição dos líderes de esquerda da América Latina como positiva neste momento. Estamos nos desligando do vagão da morte. Falou em relação à economia norte-americana.

“A única bolsa que cresceu ontem foi a de Caracas por que está totalmente desconectada da bolsa de Nova York”. Ironizou.

Ele falou ainda da importância dos paises da região por agirem na ofensiva para minimizara o impacto da crise. “Não podemos e não devemos perder um dia a mais na ativação do Banco do Sul”, destacou.
A criação desse Banco que tem a participação da Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, foi anunciada há cerca de um ano em Buenos Aires.
Pra o presidente venezuelano o Banco do Sul poderia garantir recursos para projetos de integração da região nesse momento de escassez de crédito.


Aglécio Dias

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

CNI: aprovação do governo Lula sobe de 72% para 80%


A aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva subiu de 72% em junho de 2008, para 80% em setembro, divulgou hoje a pesquisa CNI/Ibope. Por outro lado, a desaprovação caiu de 24% para 17% no mesmo período. O documento informou que o índice de aprovação é o mais alto já obtido pelo presidente Lula.
A avaliação do governo Lula em ótimo ou bom subiu de 58% para 69%, o melhor resultado para o atual governo e o segundo melhor desempenho de um governo desde o início da série histórica CNI/Ibope. Em setembro de 1986, na vigência do Plano Cruzado, o governo do presidente José Sarney obteve 72% de avaliação positiva.
Já a avaliação ruim ou péssima recuou de 12% em junho para 8% em setembro e a avaliação regular do governo caiu de 29% para 23%. A CNI/Ibope também revelou que o governo Lula alcançou a nota média mais alta desde que teve início, atingindo 7,4 numa escala de 0 a dez.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Titãs e Renato Russo terão histórias exibidas no cinema


Finalmente a espera está chegando ao fim

Fonte:Agência Estado

Dizem que espera sempre alcança. Eu prefiro uma mais atual, quem muito persiste com um objetivo acaba por realizá-lo.
Prova disso são as informações sobre os filmes abaixo.
O documentário Titãs, a Vida até Parece uma Festa, dirigido por Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves, estará na mostra competitiva do Festival do Rio 2008, que começou ontem e segue até o dia 9 de outubro. Outro filme dos mais esperados por fãs dos anos 80 é o que conta a história de Renato Russo, o líder da Legião Urbana. Enquanto a adaptação para o cinema da canção Faroeste Caboclo acaba de ser liberada pela Justiça, o longa do diretor Antonio Carlos da Fontoura, Somos Tão Jovens, acabou de ser contemplado pelo BNDES como um dos 18 projetos de filmes que receberão juntos R$ 12,45 milhões.
Somos Tão Jovens contará a história de um jovem Renato Russo entre os anos de 1976 e1982, período em que o cantor deu as caras pela primeira vez com a banda Aborto Elétrico, se apresentou como Trovador Solitário e decidiu, com Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Rocha, formar a Legião Urbana. Sua estréia está prevista para 2009 e a produção foi contemplada com R$ 700 mil pelo BNDES.
Já as filmagens de Titãs, a Vida Até Parece uma Festa começaram no início da década de 80, quando Branco Mello comprou uma câmera VHS para registrar tudo o que acontecia com os Titãs nos shows, estúdios, quartos de hotéis, aeroportos, ensaios. Por mais de duas décadas, Branco e seus companheiros captaram e arquivaram sons e imagens em vários formatos. As informações são do Jornal da Tarde.
Só espero que a direção do longa Faroeste Caboclo esteja a altura da música e do Renato Russo.

Na TV, Bush volta a dizer que aprovação de pacote de ajuda financeira tem urgência

Após quebra de mais um banco, presidente dos EUA volta a pedir aprovação de pacote
Pablo Martinez Monsivais/AP

da Folha Online

O presidente dos EUA, George W. Bush, disse nesta sexta-feira, em discurso na TV, que o governo vai conseguir aprovar o pacote de ajuda a setor financeiro, de US$ 700 bilhões, proposto no sábado (20). "Precisamos rapidamente de um plano de resgate dos bancos em dificuldades."
Bush disse que há desacordos sobre determinados aspectos do pacote, mas que não há discordância sobre a necessidade de se fazer algo para evitar maiores danos à economia.
O presidente americano afirmou ainda que a negociação sobre a ajuda destinada ao setor financeiro "é um grande desafio para os legisladores". Bush afirmou que eles "querem expressar suas opiniões e têm esse direito". Bush, no entanto, foi categórico: "Vamos conseguir aprovar o pacote", afirmou, ressaltando que republicanos e democratas "vão se unir para chegar a um plano substancial".

"Candidato-empresa" aproveita eleição e promove sua firma

Pôster de Zezinho da Kirei pousado em balcão de salão de beleza


Rodrigo BertolottoDo UOL NotíciasEm São Paulo



Muitas pessoas acabam conhecidas por seu local de trabalho. E, de tão populares, adotam de vez o nome profissional quando se lançam na carreira política. João da Farmácia (PMDB), Zeca do Táxi (PTN), Betão do Lava-Rápido (PMDB), Carlão da Padaria (PSL) e Della do Ferro Velho (PTN) são alguns dos nomes de urna dos candidatos a vereador de São Paulo.
Outros vão até mais longe e colocaram a marca de suas empresas em plena urna eletrônica. É o caso de Ana Lúcia Gonçalves, cujo nome de urna é Ana da Imobiliária Trevo (PRP). Ela já foi conhecida como Ana do Ovo, afinal, vendia dúzias deles até o Plano Real, em 1994, quando as pessoas pararam de estocar o produto para driblar a inflação. Na mesma lojinha encravada no meio da Cohab 2, ela mudou de ramo e passou a alugar e vender apartamentos no conjunto habitacional. Agora, Ana quer virar política, mas já vê vantagem para a empresa com sua campanha eleitoral. "Toda a propaganda vai bem. O cliente vira eleitor, o eleitor pode virar cliente", sintetiza a comerciante, que está otimista. "Há mais de 40 mil votos por aqui. Vou me eleger", calcula.Outro que se vê eleito e sua empresa ganhando fama é Gil da Ultra-Som (PSC), que leva o nome de sua loja de som automotivo na Penha. "Quando terminar a apuração e eu for um dos vereadores, todo mundo vai querer saber o que é a Ultra-Som", se entusiasma.Todo final de expediente, ele sai com seu carro emitindo desde o porta-malas seu jingle pelo bairro (um trecho diz "Gil é um cara legal"). Mas o candidato não exagera no volume para não afugentar possíveis eleitores. Poderia usar a picape transformada em trio elétrico que um cliente encomendou para anunciar produtos. "O trabalho ficou bom, mas seria muito barulhento", justifica.Outro candidato do ramo é Paulo Roberto Varotti. Seu nome de urna é Paquera (PMN), em referência ao comércio de som e acessórios. "Quando abri a loja, pensei em uma marca diferente. Paquera pegou. Espero que dê sorte na política também", afirma Varotti, que em 2004, sua primeira aventura eleitoreira, teve apenas 2.508 votos. Ele, porém, diz que não usa nada de sua firma na campanha. "É só no corpo a corpo", diz Paquera, que atua na Zona Norte da cidade.Outro com a palavra "som" no nome de urna é Antonio Delbucio. Ele, porém, parece mais empolgado com sua casa de baile no Tatuapé que com sua candidatura. Tonhão da Som de Cristal (PDT) ficou desgostoso quando seu partido desistiu de lançar Paulinho da Força para prefeito e apoiou Marta Suplicy (PT). "Se eu trabalhasse, seria eleito. Mas tenho que me dividir com as atividades aqui", se queixa Tonhão. A Som de Cristal original era uma gafieira na rua Rego Freitas, no centro paulistano, endereço que virou bingo em 1996. "Era ao lado do sindicato dos jornalistas. Conheci muito de seus colegas da velha guarda. Era uma boêmia maravilhosa, tinha Jamelão, Ângela Maria e Nelson Gonçalves", fica saudoso.Hoje, seus bailes no Tatuapé terminam às 23h e são embalados pela banda Imagem e pelo Garcia Music Show. "Aparece aí uma hora no clube. Pega a programação", estica o braço para dar o folheto com as matinês de setembro.Wander da Lig Moto (PV) é mais um exemplo de candidato-empresa. Ele diz que foi um dos primeiros motoboys de São Paulo e montou uma das empresas pioneiras do setor. "A única sócia é minha mulher. Ela teve que concordar com o nome de urna, afinal, fui eu que criei a marca. Até tatuei no meu braço", confessa Wander.Ele crê que será eleito. "Naturalmente vai ser uma promoção para a empresa", diz o candidato. Wander, contudo, pretende não usar marca na próxima contenda. "Tenho mais pretensões. Quero ser deputado estadual, federal. Não fica bem entrar nessas esferas com esse nome", argumenta o candidato que diz defenderá a categoria e que sua empresa é "um ícone dos motoboys".Também célebre em seu ramo é Zezinho da Kirei (PV), dono de um salão de beleza, escola de cabeleireiro e de loja de móveis especializados. "É um nome japonês forte, ajudou no meu ramo. Vai ajudar na política", acredita. Entre as clientes e os espelhos, lá estão os cartazes com o rosto e o número do candidato no meio de outras fotos, mas estas de modelos com cabelos mais pedidos pela freguesia. "Entrei na política por ficar revoltado com o que acontece", desabafa.A lista inclui ainda Beto do Mercado Legal (PSC) e Chiquinho Automóveis (PTB). Mas nenhum dos candidatos paulistanos chega ao inusitado de José Barreto Tomaz, que se apresentou em Belo Horizonte pelo PHS. Seu nome de urna é Tomaz da Desentupidora Rola Bosta, empresa que fundou há sete anos na cidade. Ele diz ter mais de 2.000 fregueses, mas nas eleições de 2004 recebeu apenas 302 votos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Congresso americano chega acordo

Democratas e republicanos chegaram a um acordo nesta quinta-feira (25) para a aprovação do pacote anticrise de US$ 700 bilhões

Da Redação: Revista Epoca
Senadores democratas e republicanos anunciaram nesta quinta-feira (25) que chegaram a um acordo para a aprovação do pacote de US$ 700 bilhões proposto pelo governo americano para aliviar os efeitos da crise econômica que atinge os Estados Unidos. O trabalho de assessores parlamentares durou toda a madrugada e foi completado com uma reunião de três horas nesta manhã entre os senadores dos dois partidos para eliminar as divergências. "Chegamos a um acordo em uma série de pontos", afirmou o senador democrata Christopher J. Dodd, presidente da comissão de Finanças do Senado. Segundo ele, no entanto, ainda há detalhes técnicos a serem resolvidos antes da negociação final com o Tesouro americano, e não se sabe se tudo estará pronto para a reunião de hoje na Casa Branca, da qual participarão, além do presidente George W. Bush, os líderes dos partidos Democrata e Republicano e os candidatos à Presidência John McCain e Barack Obama.
O senador republicano Robert F. Bennett, também membro da Comissão de Finanças, elogiou a postura dos legisladores dos dois partidos. "O foco foi a resolução dos problemas e não ficarmos posando politicamente", disse. Para a ele, o projeto está "no caminho certo". Se tudo ficar pronto até amanhã, o projeto pode ser votado já no sábado, em sessão extraordinária do Congresso.
A pressa dos legisladores se deu por conta dos alertas feitos por diversos economistas e pelos presidentes do Tesouro americano, Henry Paulson, e do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, Ben Bernanke. Segundo essas análises, quanto mais tempo o Congresso americano segurar o projeto, mais tensão haverá nos mercados financeiros, e maior será a dificuldade para resolver da crise. O problema é que o fato de o governo pretender usar US$ 700 bilhões do dinheiro dos contribuintes para comprar papéis que não valem mais nada incomodou muitos eleitores e senadores. Na noite de quarta-feira (24), o presidente Bush fez um pronunciamento na televisão afirmando que a “economia dos Estados Unidos está em grande perigo” e que a aprovação do plano é fundamental para encerrar a crise.
O impasse foi resolvido com a inclusão, no pacote, de medidas para tentar evitar o prejuízo do Tesouro, sendo a principal delas um mecanismo que dará ao governo participação nas empresas que usarem o dinheiro. Isso vai fazer com que o contribuinte possa lucrar caso a instituição consiga restabelecer sua atuação. Também foi incluído no texto um parágrafo que garante o controle dos gastos pelo Senado e outro que limita o montante que uma empresa pode receber.
As notícias de que os congressistas chegaram a um acordo criou expectativas positivas nos mercados. Tanto nos Estados Unidos como na Europa, as bolsas operam em alta. A mesma tendência é verificada na Bovespa.