segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Por conta de processo administrativo quadra de esportes do Parque Raul Seixas está desativada há mais de três anos

Segunda a direção do parque o pedido para reformar a quadra já foi feito para DEPAVE – Departamento de Parques e Áreas Verdes, mas enquanto o processo não for resolvido será muito difícil o começo das obras de reforma. Enquanto isso a população, que mais se beneficia do espaço, espera sentada.

Matéria publicada no Jornal Fato Paulista

            Itaquera está localizada no chamado ‘extremo leste’ da capital e é uma região considerada com poucas áreas de lazer. Faltam espaços públicos para diversão dos moradores e faltam também incentivos para se aproveitar melhor as poucas áreas verdes existentes como os parques do bairro. Além da falta de incentivos para que a população aproveite melhor esses locais de lazer, em alguns parques ainda há o problema com a falta de manutenção de alguns equipamentos, falta de comprometimento com os direitos dos idosos e pessoas com deficiência com a falta de acessibilidade nesses locais e falta de brinquedos e banheiros adaptados.
            Entre tantos problemas relatados, frequentadores do Parque Raul Seixas no Conjunto José Bonifácio destacam a falta de manutenção de umas das duas quadras de esportes, que fica dentro do parque que está há cerca de três anos desativada e cheia de entulhos, retirados da própria quadra que está com o piso parcialmente quebrado. Segundo os frequentadores, por causa de uma reforma que começou, mas que não teve continuidade.
“Eu frequento o parque há anos e já faz muito tempo que essa quadra está assim, e isso é muito ruim para comunidade que, assim como eu, costumava vir aqui ou para praticar esporte, ou para trazer os filhos para jogar bola”, comentou um frequentador que se identificou como Junior e acompanhado de dois sobrinhos e um filho.
A reportagem do Fato Paulista procurou a administração do parque para saber quando a quadra seria reformada e ouviu de um senhor que se identificou como responsável pelo parque e respondia pelo diretor naquela ocasião (o diretor estava de folga) a quadra ‘estava em licitação’ e completou, em tom arrogante, que se a reportagem quisesse “saber mais alguma coisa” que fizesse uma pesquisa na internet. Disse ainda que essa informação de que está em licitação “é o que a Prefeitura manda a gente passar para vocês (imprensa)”. O funcionário que não quis falar o nome, nem o cargo, argumentando que ‘isso não te interessa’ disse ainda que a Prefeitura tem muito dinheiro nos cofres, mas que não faz a obra porque tem outros interesses. “A Prefeitura é rica o orçamento da prefeitura é de 40 bilhões. Agora a Prefeitura tem outras prioridades e a população também não sabe reclamar, ninguém vem aqui falar”, comentou.
Para o atual diretor do parque Douglas Ayres Resende que assumiu a administração em junho deste ano a demora na reforma da quadra pode estar relacionada ao processo administrativo pelo qual o parque está passando. Segundo ele desde que assumiu o cargo ele vem pedindo a reforma desta quadra, mas até o momento não obteve uma resposta do DEPAVE – órgão responsável pelos parques e áreas verdes de São Paulo. “Já fiz o pedido da reforma da quadra, mas não sei se vai ser feito porque tem esse processo administrativo que já vem de uma gestão anterior a minha”, explicou Douglas.
A reportagem do Fato Paulista entrou em contato com Erika Sena da assessoria de imprensa do DEPAVE - Departamento de Parques e Áreas Verdes – para saber sobre a reforma da quadra e sobre o motivo do processo administrativo no parque, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.
Nota:
O funcionário que falou que sua função no parque não interessava a ninguém disse, após insistentes pedidos disse se chamar Vlademir, e questionou o repórter se ele era algum fiscal para querer saber seu nome e função no parque.
O jornal esclarece que todo e qualquer veículo de comunicação é um fiscal do povo e está a serviço do povo, já todo funcionário público é um servidor da população que é pago pelo erário público, ou seja, é pago para servir ao povo. Saber qual é seu nome e qual função exerce é o mínimo que os cidadãos devem saber. Este funcionário que se identificou com um nome que não é o dele se chama (de acordo com o Diretor Douglas Ayres) Josué Ferreira de Souza que, como consta no site de Olho nas Contas, recebe o salário de R$ 2.305,16, para exercer a função de agente de apoio nível II.

Músico da COHAB II lança vídeo clipe com musica em homenagem ao Corinthians de forma totalmente independente


Paulistano, 26 anos, morador da COHAB 2 em Itaquera - Zona Leste, poeta, compositor, mestre de cerimônia do coletivo Engrenagem Urbana; (no qual lançou um mini álbum (Ep) com participação da cantora Maria Elvira), corintiano fanático, anunciou nessa quarta feira dia 31/08 a estréia do '100 anos de uma história' em homenagem ao Corinthians.
De forma totalmente independente, Samuel Porfírio, ao lado do seu amigo, produtor musical e também tecladista do grupo Engrenagem Urbana, Kiko de Sousa, concretizou mais um trabalho na Zona Leste, com muita dedicação.
Fone: 8416-068

Charge do Jorge Barreto para o jornal Fato Paulista

Ex-subprefeito do PT anulou multa milionária da Igreja Universal

Por Aglécio Dias


Enquanto a Prefeitura de São Paulo continua com a sua campanha arrecadatória multando motoristas, pequenos comerciantes e agora os bancos (por clientes que usarem celulares nas agências), uma milionária multa por falta de alvará de funcionamento de R$ 713 mil da Igreja Universal do Reino de Deus foi anulada e o processo continua arquivado na Subprefeitura de Itaquera. É...deve ser mais fácil multar a "dona Maria" que vende doces na Cohab II do multar a poderosa Igreja Universal do Reino de Deus.
Em 26 de abril de 2005 o jornal Diário de São Paulo estampou a seguinte manchete: "ex-subprefeito petista anulou multa de R$ 713 mil de igreja evangélica". A reportagem assinada pelo jornalista Alexssander Soares, informou que "o ex-subprefeito de Itaquera, Antonio Edson Ferrão, filiado ao PT, anulou uma multa de R$ 713 mil em templo da Igreja Universal do Reino de Deus pela falta de conclusão de obra ou habite-se".
A reportagem informou que a multa foi lavrada por um agente vistor da Subprefeitura de Itaquera em 2001. O templo está até hoje (2011) em funcionamento na rua Augusto Carlos Bauman (imóvel que anos atrás sediava o campo do Elite Itaquerense).
Na época em entrevista ao Diário de São Paulo, o então subprefeito de Itaquera Laert de Lima Teixeira , informou que solicitou o desarquivamento de todos os processos de multas anuladas pelo seu antecessor.
Ferrão que ficou no cargo de subprefeito entre os anos de 2002 e 2004, na época informou ao Diário de São Paulo, que não se recordava do processo e que tinha assinado (o cancelamento da multa) "num processo meramente democrático".
Já na nova década, o processo do cancelamento da multa continua arquivado e segundo informações, Ferrão chegou a procurar Arnaldo Carvalho da Silva ( foto), quando este ainda ocupava o cargo de coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano. O ex-subprefeito, segundo informações, literalmente "implorou" para que o processo não fosse desarquivado. O pedido de Ferrão à Arnaldo teria acontecido no badalado Restaurante Colonial, também funcionando de forma irregular. Hoje, Antonio Edson Ferrão ocupa o cargo de gerente de Recursos Humanos da Imobiliária Savoy e deve concorrer a vereador nas próximas eleições.
A reportagem do Fato Paulista tentou ouvir a versão da Subprefeitura de Itaquera sobre a legalidade da anulação da multa de R$ 713 mil, mas durante o fechamento desta edição, no dia 1º de setembro, a Assessoria de Comunicação da Subprefeitura de Itaquera informou que o subprefeito coronel Paulo César Máximo, vai esclarecer a legalidade da anulação da multa e também se a Igreja Universal tem alvará de funcionamento, na entrevista exclusiva que concederá ao Fato Paulista no próximo dia 12 de setembro.

Pegando Leve

Este pequeno e humilde periódico é, em muitas ocasiões, criticado ou chamado de “briguento”, principalmente por causa dos muitos temas abordados em suas páginas, onde escancara de maneira objetiva, o que muitos dos ditos representantes de comunidades não têm a coragem e  nem competência de fazer.
Em alguns momentos esse pequeno, porém leal servidor da informação pensa em ‘pegar leve’ com alguns dos temas que aborda, mas quando se vê alguns ditos ‘representantes do povo’ que até pouco tempo mal sabiam o que queriam da vida, não sabiam sequer ler ou viviam as custas dos pais e hoje, principalmente por conta de algumas ‘trocas de favores’ em campanhas eleitorais estão em cargos legislativos ou ocupando cargos de confiança em algum departamento público, ganhando altíssimos salários, andando de carros importados com vidros escuros  e se dizendo comunidade, ai não tem como um jornal, que sempre esteve do lado dos mais humildes, que defende a igualdade e o respeito entre as pessoas, pegar leve.
Não dá para quem é contra as injustiças sociais simplesmente pegar leve com esses com quem se diz comunidade, mas só dá os ‘ares da graça’ em eventos onde aparecem as ditas autoridades, ou a grande imprensa, ou na maioria dos casos em período eleitoral se dizendo preocupado com os problemas da população carente e em muitos casos usando as ditas “garrafinhas” para se promover ou conseguir representatividade.
Não é possível para a equipe desse periódico ficar calada diante de tantas injustiças e oportunismos de grupos que só visam o interesse pessoal, utilizando o povo humilde como massa de manobra para saciar sua sede de poder.
Sentimos muito mesmo.

Texto publicado no editorial do Fato Paulista www.fatopaulista.com.br