terça-feira, 12 de maio de 2009

Novos tempos?!?

Charge direto site vermelho

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dilma quer Banco Central focado no emprego

Direto do site vermelho


Em sua primeira entrevista exclusiva após ter anunciado o tratamento de um câncer, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu que o Banco Central passe a priorizar também a geração de emprego. Ela advogou, ainda, uma retomada da queda da dívida pública a partir de 2010, hoje em 37,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
"A questão da inflação não pode ser hoje a única função do Banco Central", disse. "Em um momento de deflação e recessão (mundiais), ele tem que olhar a política de emprego também."

Pré-candidata à sucessão presidencial, a ministra voltou a dizer que não trata do assunto "nem amarrada", mas não evitou nenhum tema econômico. Braço-direito de um presidente de origem sindical, Dilma diz ser contra qualquer novo marco legal que mexa nos direitos trabalhistas. Para ela, o "estratégico" é uma reforma que profissionalize o setor público.

Segundo Dilma Rousseff, a crise financeira internacional exigiu do governo uma política anticíclica que justificou a redução do superávit primário. Mas, a partir do próximo ano, deve haver compromisso com uma dívida pública menor. "Ainda achamos que temos de manter um esforço para 2010 e anos seguintes", pontuou, sem esclarecer qual governo seria responsável por essa política.

"Nos interessa muito manter essa trajetória decrescente (da dívida) porque ela vai facilitar que a gente seja sustentável em matéria macroeconômica." Sobre avanços estruturais necessários ao crescimento econômico, a chefe da Casa Civil apontou a necessidade de uma reforma que priorize a profissionalização do setor público.

Na contramão de enxugar o tamanho da estrutura do Estado, o projeto passa pela contratação e formação de funcionários, novos planos de carreira e reformas de gestão. O Brasil precisa de um Estado meritocrático e profissional", disse.

O presidente da República pediu agilidade na elaboração do marco regulatório das reservas de petróleo. Segundo a ministra, o projeto deve ser encaminha ao Congresso ainda neste semestre.

Enfrentado o câncer

A ministra surpreendeu o mundo político ao anunciar o tratamento de um linfoma há duas semanas. Se durante a entrevista ela se recusou a tratar da campanha eleitoral, não evitou falar do câncer. "Não é tão ruim assim", disse sobre a doença, acrescentando que o fato de ter decidido enfrentar o problema já é meio caminho andado para superá-lo.

Em meio a sessões de quimioterapia, a agressividade da medicação não abateu o vigor com que fala do governo. Num gesto emotivo, revelou que o mais difícil foi contar à família sobre a descoberta do tumor. "O difícil para mim não foi falar para o presidente Lula, porque ele me protege. O difícil foi falar para a minha mãe e minha filha, porque sou eu quem as protejo", confidenciou. "Quem te protege, você vai lá e se atira no ombro."

Apesar do pouco tempo desde o anúncio, ela contou já ter uma coleção de medalhas e santinhos recebidos de pessoas desconhecidas. Ex-guerrilheira e vítima de tortura no regime militar, Dilma Rousseff não escondeu seu lado religioso. "Acho que todo mundo é (...) essa crença que você sempre tem na hora que o avião balança e você diz, Nossa Senhora, eu não conheço ninguém que não tenha."

Fonte: Reuters Brasil

sexta-feira, 8 de maio de 2009

MP quer impugnar contas de campanha de Kassab

Fonte: Folha de S. Paulo





Ministério Público quer impugnar contas de campanha de Kassab


As contas de campanha do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e de 46 dos 55 vereadores da cidade sofrerão pedido de impugnação pelo Ministério Público Eleitoral.
Entre as supostas irregularidades estão doações proibidas por lei e uso de notas fiscais falsas. Segundo o Ministério Público, há doações feitas por empresas que controlam ou têm participação em concessionárias de serviços públicos ou doações de associações.
No limite, a impugnação pode levar à perda do mandato. "Temos provas de irregularidade nas prestações de contas, que são documentais", afirmou o promotor paulista Maurício Antônio Ribeiro Lopes, da 1ª Zona Eleitoral.
As contas dos candidatos já foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas o promotor argumenta que não há problema em reabrir os casos. "Não tem trânsito em julgado nessas prestações de contas.
É procedimento administrativo e pode ser reaberto desde que surjam fatos novos", afirmou.Kassab disse ontem que as doações são todas legais. "Estou tranquilo e à disposição da Justiça", disse o prefeito.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Quem liga para a opinião pública

Sempre tive interesse em política, este é, na minha opinião, um tema que deveria ser interessado por todos que são, de uma forma ou de outra, depedentes dela. Como sabemos, ou pelo menos deveriamos saber, praticamente tudo relacionado a política está diretamente ligado ao nosso modo de vida.

Pois bem, quanto ao argumento acima não tenho dúvidas. o que me faz ter dúvidas é qual será o destino, daqui pra frente, de toda essa história de política. De cenário político, de nossos representantes, que pelo menos na teoria o são. Principalmente depois de tantos escândalos envolvendo eles.

Por que estou escrevendo tudo isso? É porque nos últimos meses muita coisa tem acontecido ou melhor, tem vindo a tona envolvendo muitos desses ditos 'representantes'.

Sem precisar puxar muito pela memória, deixando de lado os casos Collor de Melo e o mensalão. Temos vários casos mais recentes. Entre eles as farras das passagens aéreas, as operações abafa, as trocas de favores ou como prefiro chamar manutenção de favores. Tudo isso me dá nauseas.

Agora, o que me dá verdadeira vontade de esvaziar meu estômago pelo mesmo caminho por onde o enchi. É uma matéria que li hoje com título. “Estou me lixando para opinião pública”.

A frase foi dita pelo deputado Federal Sérgio Moraes (PTB – RS) a um grupo de jornalistas. Na ocasião ele disse não ver razão para a condenação de seu colega Edmar Moreira (Sem partido), já que aredita que ele não cometeu irregularidade nenhuma. Pra que não sabe, Moraes é relator no caso de Moreira que é acusado, entre outras coisa de não declarar um castelo no valor de 25 milhões.

O que me deixa ainda mais preocupado, além do caso com cheiro de pizza de Edmar, são as palavras usadas pelo relator pra falar sobre a imprensa. “Estou me lixando para a opinião pública. Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. tanto é que nós nos reelegemos”.

Trocando em miudos. Falem o que vocês quizerem, por que não faz diferença. Nas próximas eleições nós iremos nos releger mesmo.

Será isso mesmo?

Aglécio Dias

Congresso aprecia 943 vetos presidenciais; acordo prevê aprovação de todos


Direto do site do Senado Federal



O Congresso Nacional votou na noite desta quarta-feira (6) um total de 943 vetos do presidente da República a diversos projetos de lei. A apuração deve ser feita apenas pela manhã desta quinta-feira (7), mas um acordo entre os líderes partidários determinou que fossem apreciados somente os vetos que não geram controvérsia. Havia 1.012 vetos na pauta da sessão desta quarta-feira. A previsão é que todos sejam aprovados - ou seja, mantidos. Os vetos considerados polêmicos, por sua vez, devem ser analisados na próxima semana.



Os vetos apreciados nesta semana referem-se a 119 projetos de lei, os quais haviam sido aprovados anteriormente pelo próprio Congresso. O número de propostas (119) é muito menor que o de vetos (943) porque estes últimos podem ser integrais - quando toda a matéria é vetada - ou parciais - quando um ou vários trechos de determinada matéria são vetados. Assim, uma proposta pode receber vetos parciais a diversos trechos de seu texto.



Senadores e deputados federais votaram por meio de uma cédula única, na qual estavam indicados os projetos de lei em questão e, no caso dos vetos parciais, os respectivos dispositivos vetados. Ao lado de cada item apareciam três opções: S (sim), N (não) e A (abstenção). A apuração será realizada pela Secretaria Especial de Informática do Senado (Prodasen) a partir desta quinta-feira (7).



Polêmicas



Alguns parlamentares criticaram a forma como os vetos presidenciais têm sido votados. O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), por exemplo, declarou que, ao votar em apenas uma sessão todos esses vetos, "o Congresso atende ao presidente de plantão, seja ele quem for". O deputado sugeriu que os próximos vetos sejam analisados logo após sua apresentação pelo presidente da República, "e não da forma atual, que é ruim para o processo legislativo e depõe contra o Congresso Nacional".



Entre os vetos que poderão ser analisados na próxima semana - e sobre os quais há controvérsia - está o que foi apresentado à emenda do senador Paulo Paim (PT-RS) à medida provisória 288, de 2006. Essa emenda estendia o reajuste de 16,67%, concedido naquele ano ao salário mínimo, a todas as pensões e aposentadorias. Vários senadores, além do próprio Paim, defendem a derrubada desse veto.





Ricardo Koiti Koshimizu / Agência Senado

Congresso aprecia 943 vetos presidenciais; acordo prevê aprovação de todos



Direto do site do Senado Federal


O Congresso Nacional votou na noite desta quarta-feira (6) um total de 943 vetos do presidente da República a diversos projetos de lei. A apuração deve ser feita apenas pela manhã desta quinta-feira (7), mas um acordo entre os líderes partidários determinou que fossem apreciados somente os vetos que não geram controvérsia. Havia 1.012 vetos na pauta da sessão desta quarta-feira. A previsão é que todos sejam aprovados - ou seja, mantidos. Os vetos considerados polêmicos, por sua vez, devem ser analisados na próxima semana.


Os vetos apreciados nesta semana referem-se a 119 projetos de lei, os quais haviam sido aprovados anteriormente pelo próprio Congresso. O número de propostas (119) é muito menor que o de vetos (943) porque estes últimos podem ser integrais - quando toda a matéria é vetada - ou parciais - quando um ou vários trechos de determinada matéria são vetados. Assim, uma proposta pode receber vetos parciais a diversos trechos de seu texto.


Senadores e deputados federais votaram por meio de uma cédula única, na qual estavam indicados os projetos de lei em questão e, no caso dos vetos parciais, os respectivos dispositivos vetados. Ao lado de cada item apareciam três opções: S (sim), N (não) e A (abstenção). A apuração será realizada pela Secretaria Especial de Informática do Senado (Prodasen) a partir desta quinta-feira (7).


Polêmicas


Alguns parlamentares criticaram a forma como os vetos presidenciais têm sido votados. O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), por exemplo, declarou que, ao votar em apenas uma sessão todos esses vetos, "o Congresso atende ao presidente de plantão, seja ele quem for". O deputado sugeriu que os próximos vetos sejam analisados logo após sua apresentação pelo presidente da República, "e não da forma atual, que é ruim para o processo legislativo e depõe contra o Congresso Nacional".


Entre os vetos que poderão ser analisados na próxima semana - e sobre os quais há controvérsia - está o que foi apresentado à emenda do senador Paulo Paim (PT-RS) à medida provisória 288, de 2006. Essa emenda estendia o reajuste de 16,67%, concedido naquele ano ao salário mínimo, a todas as pensões e aposentadorias. Vários senadores, além do próprio Paim, defendem a derrubada desse veto.



Ricardo Koiti Koshimizu / Agência Senado

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vaias e velas marcam manifestação contra Gilmar Mendes

Fonte: Site Vermelho

Uma grande bandeira do Brasil estendida no chão. Cinco mil velas acesas espalhados na Praça dos Três Poderes, que não possui iluminação artificial. Milhares de manifestantes apitando, barulho reforçado pelas buzinas dos carros que passavam ao lado da Praça. Esse foi o cenário da manifestação do Movimento Saia às Ruas contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes.


Cinco mil velas foram acessas ao redor de uma grande bandeira


O prédio foi cercado, desde cedo, por barreiras e seguranças. O isolamento não impediu que fosse ouvido a vaia gigante que marcou o ato público. Os manifestantes – crianças, jovens, adultos e velhos – trocaram os discursos e as palavras de ordem por gritos de “rua” e “fora”. Também não faltaram faixas e bandeiras, camisetas com logomarca do Movimento e adesivos com a frase “Fora Gilmar”.


Alguns manifestantes acreditam que o Movimento pode crescer e resultar no afastamento de Gilmar Mendes da presidência do Supremo. Outros, mais modestos, se contentam em demonstrar publicamente a insatisfação com a atuação de Gilmar Mendes em favor dos interesses dos banqueiros e latinfundiários.


Um dos organizadores do evento, João Francisco, acredita que “uma grande manifestação é capaz de derrubá-lo.” Alan Bueno, servidor público, 36 anos, acredita que o movimento tem “fôlego” para crescer e deixar claro a insatisfação popular com a atuação de Gilmar Mendes.

Compromisso com o Brasil


Alan Bueno, que, a exemplo da maioria dos presentes, tomou conhecimento da manifestação pela internet (http://www.saiagilmar.blogspot.com/), disse que encontrou amigos da época do “Fora Collor” e colegas da UnB (Universidade de Brasília) e outras pessoas “preocupadas e comprometidas com o Brasil.”

Um dos amigos de Alan, Daniel Cunha, músico, 36 anos, disse que a manifestação serve para “eles (os ministros do STF) saberem que a opinião aqui fora é contrária a ele (Gilmar Mendes).
Adriana Ramos, jornalista e ativista política, 43 anos, se disse indignada com a atuação de Gilmar Mendes, “que sequer esconde a preferência dos interesses que quer beneficiar”. Esses interesses, enumerado por todos os manifestantes, são de defesa dos banqueiros e latinfundiários. A libertação do banqueiro Daniel Dantas, investigado pela Polícia Federal por crimes de formação de quadrilha que fraudava o sistema financeiro, é citado com exemplo dessa posição.


Como Barrabás


De um lado de uma faixa em que estava escrito “Deus, salve o Brasil”, estava Alfeu Leite, aposentado, 75 anos. Ele fez um paralelo entre a atuação de Gilmar Mendes e Barrabás (figura bíblica que mandou soltou um ladrão e condenou Jesus a morrer na cruz). “Ele mandou soltar o ladrão e querem prender o delegado”, em referência à soltura de Daniel Dantas e a tentativa de indiciarem o delegado Protógens Queiroz, que investigou o banqueiro.
Do outro lado da mesma faixa estava Cecília Leite, estudante, 18 anos, neta de Alfeu. Em comum, além do parentesco, a indignação pela atitude do Presidente do STF. “Ele me incentivou a vir, admitiu ela, referindo-se ao avô, mas destacou que é importante os jovens participarem da vida política do País.

A deputada Luciana Genro (PSOL-RS), a única parlamentar na manifestação, disse que o ato representa um fato histórico porque, nunca antes, nenhum presidente do Supremo ganhou a antipatia da população, que não aguenta ver as ações em favor da impunidade e de coação dos agentes policias de exercerem suas profissões. “A manifestação mostra que o Judiciário não é intocável, que tem que prestar contas e atuar de acordo com o sentimento da população que é o de combate à impunidade”, afirmou.


De BrasíliaMárcia Xavier

O apetite peemedebista

A fome do PMDB parece insaciável. Depois de tantos cargos conseguidos desde as eleições de 2002 até agora. São sete anos de acordos feitos com o governo Lula. Entre esses acordos, além dos feitos nas coligações no período eleitoreiro, está a “doação” das presidências das duas casas mais influentes do país. a Câmara e o Senado Federal, para os coronéis Deputado Federal Michel Temer e o Senador José Sarney.
Mas parece que mesmo aceitando praticamente todos os acordos propostos pelo partido, o governo ainda precisa dialogar muito com os peemedebistas. O assunto agora é sobre a candidatura da Ministra Dilma Roulsseff a sucessão presidencial. O PMDB começou a votar contra o governo no Congresso e a pedir mais cargos para apoiar a candidatura da chefe da Casa Civil. O próprio presidente teve que intervir na situação.
Ele chamou para uma conversa na noite de ontem o presidente da Câmara Michel Temer (SP), que comanda o PMDB, e os líderes do governo na Câmara e no Senado respectivamente. Deputado Federal Henrique Eduardo Alves (RN), e o Senador, Romero Jucá (PMDB-RR).
Segundo o site Comgresso em Foco, os principais articuladores das queixas do partido eram Alves e Jucá. Também podera. A ex-mulher do deputado e o irmão do senador estão entre os funcionários demitidos recentemente da Infraero. Isso aconteceu após o presidente da empresa, brigadeiro Cleonilson Nicácio, aprovar um novo estatuto no mês passado. O texto reduziu o número de cargos comissionados de 100 para 12.
Pelo visto o presidente Lula terá que ser mais que um bom articulista. Vai precisar de muita paciência para barganhar e não passar as rédeas do governo à um grupo de parasitas que insistem em não sair do poder.

Aglécio Dias