quarta-feira, 6 de maio de 2009

O apetite peemedebista

A fome do PMDB parece insaciável. Depois de tantos cargos conseguidos desde as eleições de 2002 até agora. São sete anos de acordos feitos com o governo Lula. Entre esses acordos, além dos feitos nas coligações no período eleitoreiro, está a “doação” das presidências das duas casas mais influentes do país. a Câmara e o Senado Federal, para os coronéis Deputado Federal Michel Temer e o Senador José Sarney.
Mas parece que mesmo aceitando praticamente todos os acordos propostos pelo partido, o governo ainda precisa dialogar muito com os peemedebistas. O assunto agora é sobre a candidatura da Ministra Dilma Roulsseff a sucessão presidencial. O PMDB começou a votar contra o governo no Congresso e a pedir mais cargos para apoiar a candidatura da chefe da Casa Civil. O próprio presidente teve que intervir na situação.
Ele chamou para uma conversa na noite de ontem o presidente da Câmara Michel Temer (SP), que comanda o PMDB, e os líderes do governo na Câmara e no Senado respectivamente. Deputado Federal Henrique Eduardo Alves (RN), e o Senador, Romero Jucá (PMDB-RR).
Segundo o site Comgresso em Foco, os principais articuladores das queixas do partido eram Alves e Jucá. Também podera. A ex-mulher do deputado e o irmão do senador estão entre os funcionários demitidos recentemente da Infraero. Isso aconteceu após o presidente da empresa, brigadeiro Cleonilson Nicácio, aprovar um novo estatuto no mês passado. O texto reduziu o número de cargos comissionados de 100 para 12.
Pelo visto o presidente Lula terá que ser mais que um bom articulista. Vai precisar de muita paciência para barganhar e não passar as rédeas do governo à um grupo de parasitas que insistem em não sair do poder.

Aglécio Dias

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