Depois de um pedido feito pelo Movimento Inclusão Já há quase dois anos o Parque finalmente recebeu brinquedos adaptados e passou por pequenas adaptações para atender pessoas com deficiência
Os brinquedos que foram prometidos pelo então diretor do DEPAVE 5 (Departamento de Parques e Áreas Verdes) de São Paulo Heraldo Guiaro após um pedido do coordenador do Movimento Inclusão Já Valdir Timóteo, feito em fevereiro de 2009, foram entregues ao Parque no último dia 12, dia das crianças.
O pedido foi feito após o coordenador, junto a um grupo de cadeirantes do Movimento que passeavam no Ibirapuera, terem percebido que ali faltavam, além de banheiros acessíveis, brinquedos adaptados para crianças com deficiência.
Para Guiaro, hoje diretor do Ibirapuera essa é uma iniciativa que demorou um pouco para ser concluída, mas que deverá ser seguido por outros parques da cidade. “A situação que a gente tem aqui é uma situação de expansão por que é a possibilidade de vermos esses elementos e essas situações se multiplicando pela cidade de São Paulo e pelo Brasil”, comentou.
Valdir Timóteo que acompanhou o processo desde o inicio, foi até o Parque para conferir as melhorias feitas e conhecer os novos brinquedos. “Os brinquedos estão aprovados, agora vamos procurar cobrar para levar isso a outros parques da cidade”, falou. De acordo com ele, as novas instalações no Ibirapuera não refletem a realidade de outros parques da cidade. “Esse é o único parque da Capital de São Paulo que tem brinquedos adaptados”, completou.
Para o assessor especial da Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Luiz Carlos Bosio isso não é verdade, segundo ele nos parque de São Paulo existe sim algum tipo de brinquedo para deficientes e citou o Parque do Carmo como exemplo. “No Parque do Carmo tem, bem em frente à administração, vários brinquedos para exercício de pessoas com mobilidade reduzida. Todos os Parques têm algum brinquedo acessível”, afirmou.
Ele disse ainda ser muito provável que o Parque do Carmo seja o próximo a receber brinquedos adaptados. “No entendimento da Secretária Especial o “Carmo" é o que mais necessita, pela força das pessoas ali”.
Em visita ao Parque do Carmo com um grupo de mais de cinquenta cadeirantes no domingo dia 17, Valdir, que mora na região há décadas, comprovou que não existe nenhum tipo de brinquedo em frente à administração do parque como foi falado, os únicos brinquedos existentes ficam em um morro a mais de um quilometro de distância.
O local também não possui rampas de acesso, nem banheiros acessíveis, situação confirmada por todos os cadeirantes entrevistados. “Aqui precisa melhorar muito”, disse Maria de Fátima, que reclamou da falta de um trocador para deficientes.
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