segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Cidades descobrem que pedalar é bem lucrativo

Cada vez mais lugares descobrem que a vida sobre duas rodas não é boa apenas para a saúde e o meio ambiente - as bicicletas também podem dar um gás à economia

Enquanto o Brasil se apoia em políticas rodoviaristas e na redução de impostos de carros para fazer a economia "arrancar", outros países e cidades estão optando por "pedalar". Aos poucos, eles descobrem que cada centavo investido no ciclismo se traduz em mais saúde, meio ambiente de qualidade e numa economia mais vibrante.

Do velho continente chegam exemplos inspiradores. Por ano, o ciclismo rende à União Europeia nada menos do que 200 bilhões de euros (cerca de 600 bilhões de reais). Isso é mais que o PIB da Dinamarca.

Os cálculos, divulgados neste mês, são da Federação Europeia de Ciclistas e foram feitos com base em 2010. Na ocasião, 34 milhões pessoas (7,4% da população) diziam usar as bicicletas como principal meio de transporte em seus deslocamentos diários.

A meta da federação é que em 2020, o número de adeptos dobre, atingindo 15% da população do bloco. Com isso, dentro de sete anos, o ciclismo gerará 400 bilhões de euros por ano. É dinheiro de sobra para construir, por exemplo, mais de 800 novas universidades, segundo a Federação.

Ciclovias pesam menos no caixa...

Exemplos de lugares que estão lucrando com as magrelas se multiplicam. Após descobrir os benefícios econômicos do transporte alternativo, o governo australiano quer aumentar o número de pessoas que fazem viagens curtas a pé ou de bicicleta. De acordo com um estudo, o país economiza mais de 21 dólares cada vez que uma pessoa resolve fazer de bike o percurso médio de 20 minutos de ir até o trabalho e voltar, e cerca de 9 dólares quando à pé.

Numa declaração feita em julho, o vice-primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, disse que a construção de vias para caminhar e andar de bicicleta é relativamente barata em comparação com outros modos de transporte. A ciclovia, segundo ele, custa cerca de US$ 1,5 milhão por quilômetro para planejar e construir.

Leia matéria completa. 

Fonte: Exame

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