Etiquetas com informações sobre os produtos ilegíveis, carnes cheirando mal e o péssimo estado dos frízeres onde são expostos carnes e frios, são algumas das reclamações de clientes do “Radial Supermercados”
Por Aglécio Dias
Segundo o pintor Pedro Rodrigues Brandão é comum ver no estabelecimento carnes com aparência “estranha” e cheiro muito forte, embaladas em sacos plásticos com as etiquetas de informação sobre os produtos praticamente ilegíveis. “Às vezes uma carne com a cor escura não significa que esteja estragada, mas já deixei de comprá-la muitas vezes nesse mercado porque vi que estava vencida e cheirando mal” disse o pintor. “Outro dia comprei um quilo de carne aqui e acabei deixando na saída depois de avisar aos funcionários que o produto estava fedendo”, completou.
Entre outras reclamações o cliente lembrou um biscoito que comprou para o filho de três anos que teve diarréia após consumir o produto. “Quando fui ver o biscoito estava mole, tenho certeza que ele adoeceu por causa disso”, afirmou.
Por conta de um “danone” vencido e um “sonho” (Bolinho frito, feito de farinha) estragado Acilma Conceição Bezerra que fazia compra na loja com certa frequência hoje compra apenas legumes, frutas e materiais de limpeza. “Perguntei se o ‘sonho’ estava ‘fresquinho’ e o funcionário disse que sim, mas quando cheguei em casa percebi que estava com um gosto ruim. Desde então só compro legumes e frutas nesse local”, declarou.
O gerente do “Radial Supermercados”, Sandro de Souza disse ficar no estabelecimento todos os dias da semana e nunca viu nenhuma das irregularidades comentadas, porém minutos antes da declaração, a reportagem do Fato Paulista esteve no local e comprovou que as “geladeiras” onde ficam expostas carnes e outros produtos como salsichas, linguiças e frios, que são parcialmente cobertos por um plástico, têm várias partes internas com sinais de ferrugem e sujeira. Outro fato observado foi um freezer sem tampa onde são armazenados os frangos resfriados, alguns com as embalagens violadas deixando partes da mercadoria em contato direto com as paredes do ambiente, que também tinha marcas de ferrugem á mostra.
A falta de cuidado se espalha por outros alimentos como os “pedaços” de bacon expostos em balcões enrolados por várias camadas de plásticos que dificultava ver a qualidade do produto, não bastasse isso, muitas das etiquetas com informações como data de validade estavam apagadas ou rasgadas tornando impossível saber quando fora embalado e se estava dentro da data de validade.
O proprietário do supermercado José Luiz, disse por meio de seu gerente que “todos os órgãos públicos como Vigilância Sanitária e Defesa do Consumidor já foram ao local, mas não encontraram nenhuma irregularidade”.
Essa versão, porém não vai de encontro com o que disseram Ricardo dos Santos que já comprou produtos laticínios vencidos, Antônio Rodrigues que comprou mortadela e chantili e quando chegou em casa percebeu que estavam estragados, ou como o caso da dona de casa Maria das Mercês que comprou um “pedaço” de bacon estragado e dias depois um frango resfriado que segundo ela “estava azul” e com “cheiro ruim”.
São por esses e outros motivos que ex-clientes como Francis Robson Rodrigues da Silva e Sinval Nunes dos Reis deixaram de fazer suas compras no comércio. “Só tem coisa estragada ou remarcada”, afirmou Robson.
O Fato Paulista entrou em contato com a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal de Saúde que informou por meio de sua assessoria que a denúncia foi encaminhada para os gestores responsáveis pela fiscalização que fará uma visita ao supermercado. De acordo com o órgão se for comprovado a irregularidade, dependendo da situação o estabelecimento poderá ser fechado.
Nota de redação: A assessoria de comunicação da Covisa informou que denúncias como as noticiadas acima podem ser feitas também pelo telefone 156.
Muitos moradores próximos ao estabelecimento que fica na avenida Pires do Rio, 3.439, em Itaquera, reclamam da falta de cuidados por parte da administração do mercado que não se preocupa com a higiene nem com a qualidade de muitos dos produtos oferecidos, principalmente nos setores dos frios, da padaria e do açougue.
Segundo o pintor Pedro Rodrigues Brandão é comum ver no estabelecimento carnes com aparência “estranha” e cheiro muito forte, embaladas em sacos plásticos com as etiquetas de informação sobre os produtos praticamente ilegíveis. “Às vezes uma carne com a cor escura não significa que esteja estragada, mas já deixei de comprá-la muitas vezes nesse mercado porque vi que estava vencida e cheirando mal” disse o pintor. “Outro dia comprei um quilo de carne aqui e acabei deixando na saída depois de avisar aos funcionários que o produto estava fedendo”, completou.
Entre outras reclamações o cliente lembrou um biscoito que comprou para o filho de três anos que teve diarréia após consumir o produto. “Quando fui ver o biscoito estava mole, tenho certeza que ele adoeceu por causa disso”, afirmou.
Por conta de um “danone” vencido e um “sonho” (Bolinho frito, feito de farinha) estragado Acilma Conceição Bezerra que fazia compra na loja com certa frequência hoje compra apenas legumes, frutas e materiais de limpeza. “Perguntei se o ‘sonho’ estava ‘fresquinho’ e o funcionário disse que sim, mas quando cheguei em casa percebi que estava com um gosto ruim. Desde então só compro legumes e frutas nesse local”, declarou.
O gerente do “Radial Supermercados”, Sandro de Souza disse ficar no estabelecimento todos os dias da semana e nunca viu nenhuma das irregularidades comentadas, porém minutos antes da declaração, a reportagem do Fato Paulista esteve no local e comprovou que as “geladeiras” onde ficam expostas carnes e outros produtos como salsichas, linguiças e frios, que são parcialmente cobertos por um plástico, têm várias partes internas com sinais de ferrugem e sujeira. Outro fato observado foi um freezer sem tampa onde são armazenados os frangos resfriados, alguns com as embalagens violadas deixando partes da mercadoria em contato direto com as paredes do ambiente, que também tinha marcas de ferrugem á mostra.
A falta de cuidado se espalha por outros alimentos como os “pedaços” de bacon expostos em balcões enrolados por várias camadas de plásticos que dificultava ver a qualidade do produto, não bastasse isso, muitas das etiquetas com informações como data de validade estavam apagadas ou rasgadas tornando impossível saber quando fora embalado e se estava dentro da data de validade.
O proprietário do supermercado José Luiz, disse por meio de seu gerente que “todos os órgãos públicos como Vigilância Sanitária e Defesa do Consumidor já foram ao local, mas não encontraram nenhuma irregularidade”.
Essa versão, porém não vai de encontro com o que disseram Ricardo dos Santos que já comprou produtos laticínios vencidos, Antônio Rodrigues que comprou mortadela e chantili e quando chegou em casa percebeu que estavam estragados, ou como o caso da dona de casa Maria das Mercês que comprou um “pedaço” de bacon estragado e dias depois um frango resfriado que segundo ela “estava azul” e com “cheiro ruim”.
São por esses e outros motivos que ex-clientes como Francis Robson Rodrigues da Silva e Sinval Nunes dos Reis deixaram de fazer suas compras no comércio. “Só tem coisa estragada ou remarcada”, afirmou Robson.
O Fato Paulista entrou em contato com a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal de Saúde que informou por meio de sua assessoria que a denúncia foi encaminhada para os gestores responsáveis pela fiscalização que fará uma visita ao supermercado. De acordo com o órgão se for comprovado a irregularidade, dependendo da situação o estabelecimento poderá ser fechado.
Nota de redação: A assessoria de comunicação da Covisa informou que denúncias como as noticiadas acima podem ser feitas também pelo telefone 156.
Um comentário:
Sou cliente do mercado , compro minhas compras todo mês lá e nunca tive problemas ,o único problema que vejo são pessoas oportunistas.
Pq tem vários supermercados na região ninguém é obrigado a comprar lá.
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