Levantamento feito pela Associação Nacional de Defesa do Consumidor (ANDECON) mostra que as agências da região não cumprem o que determina a lei
As pessoas com deficiência foram tratadas preconceituosamente como inválidas e totalmente dependentes dos outros por muito tempo. Hoje esse preconceito diminuiu muito e agora elas são vistas como integrantes ativos de nossa sociedade, com os mesmos direitos de qualquer cidadão. Porém para a pessoa com deficiência poder usufruir desses direitos precisou ser criadas leis especificas para garantir principalmente sua locomoção pela cidade.
Essas leis obrigam, por exemplo, os comércios adaptarem seus espaços para garantir acessibilidade plena aos deficientes. Entre essas garantias está a de manter pelo menos uma vaga de estacionamento o mais próximo de sua entrada, que não tenha nenhum empecilho que atrapalhe a trafego da pessoa com deficiência e respeito o espaço livre de pelo menos três metros e sesenta de largura podendo ser ocupada apenas por carros devidamente adesivados com o símbolo universal de acessibilidade. Também é obrigatório nos estabelecimentos, ter banheiros e caixas de atendimento exclusivo e devidamente sinalizado com o símbolo universal.
A Febraban (Federação Nacional dos Bancos) junto aos ministérios público Federal, estadual de São Paulo, estadual de Minas Gerais, da Secretaria Especial de Direitos Humanos e da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, assinou o TAC, (Termo de Ajuste de Conduta) no qual se comprometem a adaptar todas as agencias bancárias do país à nova lei. Porém para o presidente nacional da ANDECON (Associação Nacional de Defesa do Consumidor) Rodinei Lafaete as agências bancarias de Itaquera não estão cumprindo esse acordo.
Segundo levantamento feito por Lafaete nenhuma agência bancaria está adequada para atender pessoas com deficiência. Em visitas feitas a todos os bancos da região foram constatadas várias irregularidades, entre elas a falta de adequação dos banheiros que na sua maioria são de uso coletivo e não exclusivo para deficientes, a falta de caixas de atendimento e de sinalização. Além desses problemas encontrados, tem a questão dos estacionamentos, em nenhuma das agências de Itaquera tem estacionamento totalmente adequado, sendo eles muitas vezes não sinalizado e contendo barreiras como guia alta e outros obstáculos. Em muitos casos há também a falta de respeito dos motoristas que não são deficientes e usam as vagas reservadas. Por conta disso um motorista foi autuado por parar em local reservado em frente o Banco do Brasil.
Em outra situação um homem com uma criança no colo ficou irritado com o fato de seu carro (sem o adesivo universal) estacionado em vaga exclusiva na agência do Bradesco ser fotografado pela reportagem. “Se chegar alguma multa ou qualquer outra coisa na minha casa você vai ver o que vai acontecer com você. Minha esposa é advogada e você vai pagar caro se acontecer algo”, ameaçou.
O cadeirante Valdir Timóteo é uma das várias pessoas que tem dificuldades em usar os serviços das agências bancárias, e reclama que em bancos como o Banco do Brasil, Santander e Real enfrenta sempre os mesmos problemas, a falta de vaga nos estacionamento, sempre ocupadas por pessoas não deficientes, os banheiros que não são exclusivos e falta de caixas adaptados. “É sempre o mesmo problema e a falta de respeito. Não estou pedindo nada de mais só reivindicando meus direitos como cidadão”, desabafou.
O presidente da ANDECON disse que além das agências citadas acima, as duas agências do Itaú, da Nossa Caixa e da Caixa Econômica Federal “estão devendo muito na questão de acessibilidade”. Ele disse ainda que com esse levantamento feito sobre os bancos poderá enviar uma representação junto a o Ministério Público Federal cobrando da Febraban o cumprimento do compromisso assinado por ela. “É um absurdo que os bancos não respeitem seus clientes”, finalizou.
As pessoas com deficiência foram tratadas preconceituosamente como inválidas e totalmente dependentes dos outros por muito tempo. Hoje esse preconceito diminuiu muito e agora elas são vistas como integrantes ativos de nossa sociedade, com os mesmos direitos de qualquer cidadão. Porém para a pessoa com deficiência poder usufruir desses direitos precisou ser criadas leis especificas para garantir principalmente sua locomoção pela cidade.
Essas leis obrigam, por exemplo, os comércios adaptarem seus espaços para garantir acessibilidade plena aos deficientes. Entre essas garantias está a de manter pelo menos uma vaga de estacionamento o mais próximo de sua entrada, que não tenha nenhum empecilho que atrapalhe a trafego da pessoa com deficiência e respeito o espaço livre de pelo menos três metros e sesenta de largura podendo ser ocupada apenas por carros devidamente adesivados com o símbolo universal de acessibilidade. Também é obrigatório nos estabelecimentos, ter banheiros e caixas de atendimento exclusivo e devidamente sinalizado com o símbolo universal.
A Febraban (Federação Nacional dos Bancos) junto aos ministérios público Federal, estadual de São Paulo, estadual de Minas Gerais, da Secretaria Especial de Direitos Humanos e da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, assinou o TAC, (Termo de Ajuste de Conduta) no qual se comprometem a adaptar todas as agencias bancárias do país à nova lei. Porém para o presidente nacional da ANDECON (Associação Nacional de Defesa do Consumidor) Rodinei Lafaete as agências bancarias de Itaquera não estão cumprindo esse acordo.
Segundo levantamento feito por Lafaete nenhuma agência bancaria está adequada para atender pessoas com deficiência. Em visitas feitas a todos os bancos da região foram constatadas várias irregularidades, entre elas a falta de adequação dos banheiros que na sua maioria são de uso coletivo e não exclusivo para deficientes, a falta de caixas de atendimento e de sinalização. Além desses problemas encontrados, tem a questão dos estacionamentos, em nenhuma das agências de Itaquera tem estacionamento totalmente adequado, sendo eles muitas vezes não sinalizado e contendo barreiras como guia alta e outros obstáculos. Em muitos casos há também a falta de respeito dos motoristas que não são deficientes e usam as vagas reservadas. Por conta disso um motorista foi autuado por parar em local reservado em frente o Banco do Brasil.
Em outra situação um homem com uma criança no colo ficou irritado com o fato de seu carro (sem o adesivo universal) estacionado em vaga exclusiva na agência do Bradesco ser fotografado pela reportagem. “Se chegar alguma multa ou qualquer outra coisa na minha casa você vai ver o que vai acontecer com você. Minha esposa é advogada e você vai pagar caro se acontecer algo”, ameaçou.
O cadeirante Valdir Timóteo é uma das várias pessoas que tem dificuldades em usar os serviços das agências bancárias, e reclama que em bancos como o Banco do Brasil, Santander e Real enfrenta sempre os mesmos problemas, a falta de vaga nos estacionamento, sempre ocupadas por pessoas não deficientes, os banheiros que não são exclusivos e falta de caixas adaptados. “É sempre o mesmo problema e a falta de respeito. Não estou pedindo nada de mais só reivindicando meus direitos como cidadão”, desabafou.
O presidente da ANDECON disse que além das agências citadas acima, as duas agências do Itaú, da Nossa Caixa e da Caixa Econômica Federal “estão devendo muito na questão de acessibilidade”. Ele disse ainda que com esse levantamento feito sobre os bancos poderá enviar uma representação junto a o Ministério Público Federal cobrando da Febraban o cumprimento do compromisso assinado por ela. “É um absurdo que os bancos não respeitem seus clientes”, finalizou.
Aglécio Dias
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