sábado, 11 de setembro de 2010

Espaço onde seria construído o Clube Escola de Samba Leandro de Itaquera está a mais de um ano sendo usado como depósito de sujeira e entulho


O local que antes era utilizado por idosos para fazer caminhadas e para outros fins como eventos culturais e esportivos, hoje não passa de uma área abandonada e esburacada com pontas de ferros enferrujados da uma antiga construção a mostra.


Na manhã do dia 26 de maio de 2009, a comunidade Itaquerense esteve reunida em um espaço junto ao Viaduto Jacu Pêssego na rua Ademir Roldan, sem número, no Centro de Itaquera, para um evento de inauguração da “pedra fundamental” do Grêmio Recreativo Cultural Leandro de Itaquera, naquela ocasião estiveram presentes o presidente da Escola de Samba seu Leandro, o Vereador Ricardo Teixeira e o então secretário de esporte do estado deputado federal Walter Feldman.
O projeto previa a construção de uma quadra poliesportiva que seria usada pela comunidade para práticas esportivas e para ensaios da escola de samba a noite. O belo projeto visava também a construção de salas para a realização de oficinas culturais, e jogos de mesa.
Anunciado como um dos grandes projetos para a região de Itaquera naquele momento, com direito a fogos de artifícios, presença de ex-BBB e tudo o mais, o então subprefeito de Itaquera Laert de Lima Teixeira afirmou que as obras começariam imediatamente. Sob o protesto de algumas lideranças as obras realmente começaram logo, mas só começaram, pois foi interrompida ainda na fundação. Hoje mais de um ano depois nada mais foi feito.
Mesmo com a afirmação de seu Leandro de que o projeto para a construção no local esteja “andando”, a verdade é que o que se vê hoje ali são apenas pontas de ferros enferrujados, entulhos e lixos por toda parte.
A Secretária Municipal de Esporte (SEME) informou por meio de sua assessoria que o projeto encontra-se sob consulta para utilização da área e que só depois de passar por uma avaliação na Subprefeitura de Itaquera é que a SEME irá prepara o processo de transferência e termo de permissão de uso do espaço o que ainda não tem uma data para acontecer.
O presidente do COPONG–LESTE (Comitê Popular das Lideranças Comunitárias e das Organizações Não Governamentais da Zona Leste) Raimundo Nonato Reis entende que esse espaço deveria continuar sendo administrado por um órgão público não por um setor privado.
Ele, que sempre foi contra aquele projeto, diz ter sido um dos responsáveis pela implantação da pista de caminhada que existia ali. “Sou totalmente contra essa construção, este é um espaço publico e tem que ser da comunidade. Não tem nada que dá para Escola de Samba, essa Escola nunca fez nada por Itaquera”, desabafou.

Aglécio Dias

Um comentário:

Anônimo disse...

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