Com a chegada dos CDs no finalzinho dos anos 80, começo dos anos 90, muita gente acreditava que os discos de vinil desapareceriam e que em pouco tempo se tornariam peças de museu. Essa previsão não chegou a acontecer, mas os admiradores desse formato reduziram muito, ficando restrito a grupos bem menores.
Um exemplo é o Itaquerense José Aparecido de Oliveira Filho de 39 anos, o Zéca como é conhecido que não se considera um colecionador e sim um “juntador” de discos, pois não compra discos para colecionar e sim para ouvir. “Eu não sou um colecionador e sim um juntador de discos, pois diferente do colecionador que tem discos de vários estilos musicais, eu procuro e escolho aquilo que eu gosto. Tudo que eu tenho aqui são ritmos do meu gosto musical”, explica.
Existe muito colecionador ou “juntador” de discos por ai, mas o que diferencia Zeca da maioria é o estilo que ele ouve Nostalgia, que varia entre os anos 50, passando pelos anos 60, 70, e inicio dos 80 com ritmos como Ritmem Blues, Soul, Partido Alto “de malandro”, Rock ‘in’ Roll, Doowop e Samba Rock.
Ao me mostrar uma parte de seus mais de quatro mil discos, entre compactos e vinil, falou dessa paixão que tem pelos “bolachões” desde criança, mas não antes de tomar o cuidado em tirar um o disco do Oscar Brown Jr. do sofá onde eu estava sentado. “Não é por nada, é que até hoje eu só vi um deste”, ou seja, aquele exemplar.
O interesse pelos discos de vinil vem de longa data, desde que tinha entre 12 e 13 anos, quando assistia aos mais velhos colocando as caixas de som na rua, em frente as casa para ouvir um som, enquanto batiam uma bola, ou “jogavam conversa fora” nas calçadas. Naquela época, entre 1982 e 1983, ele pediu para um conhecido que tinha vários discos e “dava som” em festas, para gravar uma fita K7 com algumas musicas para ele - Você quer as musicas, você compra os discos, pois disco é caro – foi a resposta. A partir daí ele decidiu que teria seus próprios discos.
Hoje participa de festas, de feiras e de encontros entre pessoas com gostos em comum, ali ele de vez em quando, leva algumas de suas raridades para tocar nesses locais, claro que ele mesmo comandando o som.
“O legal disso é quando você mostra uma musica que ninguém tem, quando os outros ouvem ficam doidos para saber quem está cantando ou pelo menos ver a capa, coisa que eu raramente mostro”, disse rindo.
Porém para conseguir alguma musica antiga que seja desconhecida da maioria é preciso procurar muito, tanto em lojas especializadas quanto na internet que é onde encontra a maioria dessas raridades tanto no Brasil quanto em outros países, como o Vinil que acabara de chagar da Grã Bretanha pelo correio e que fez questão de esconder o titulo. “Eu tenho coisas aqui que muitos têm, mas também tenho muita coisa que ninguém tem, pelo menos ainda não vi nem ouvi”, completou Zeca afirmando ainda que tem algumas raridades que prefere nem falar. Entre elas algumas como Jorge Bem, Jô Soares, Aracy da Almeida, Caçulinha, Nenezita Barroso da época do “Tô do Jeito que o Diabo Gosta”, Chico Anísio, Lilico de Bangu e muitos outros também do cenário internacional.
Aglécio Dias
7 comentários:
ola temos alguns disco de vinil de grandes colecionadores da musica universal e queremos fazer doação. Se tiver algum interesse enviar email para pinheiros@oabsp.org.br
Ola, tenho 109 discos de vinil para negociar, porem nao sei por onde começar. se vc puder me ajudar te agradeço muito.
meu email eh ma_me_ti@hotmail.com meu nome é marlete. obrigado.
disco de ouro da toco house hits estou vendendo quem se enteresa è soda um toc estou em itaquera
tenho um disco de ouro da toco dos anos 80 a 90 para vender
eu tenho 54 discos vinil para verder, se alguem estiver enteresado anote meu numero ai : 25526653
Como faço pra vender dezenas de discos de vinil de 78rotaçoes.
Meu e-mail e mn_cavalcante@yahoo.com.br
Estou me desfazendo de um acervo de 322 discos de vinil. 40% deles são muito antigos e alguns muito raros. Vendo tudo por 3.500,00 e dou de brinde um toca-discos Polyvox com uma caixa de som. Agradeço a oportunidade do contato. Caso haja interesse, posso enviar a relação completa de todo o acervo. Aí vai o meu e-mail: braga.lca@superig.com.br - Luiz Carlos ( tel: 21 982817248 )
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