sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O que não está na pauta da grande mídia


Após mais de três meses de campanha eleitoral o país começa a voltar ao normal, salve algumas cidades onde ainda haverá segundo turno.

Durante esse período eleitoreiro geralmente a atenção da mídia e de uma parte da população, pelo menos os que se interessa com o tema, estava de olho nas campanhas.

Porém, nesse tempo aconteceram outros temas de igual ou maior relevância para o Brasil. Entre elas estão às discussões do Pré – Sal e sua importância para o cenário nacional e internacional.

Outro assunto também importantíssimo é a questão da crise econômica mundial, com a quebra de alguns dos principais bancos dos Estados Unidos.

Para o Brasil essa crise ainda não é tão sentida assim. Em entrevista a alguns portais de internet, o presidente Lula disse nesta sexta-feira (10), que a crise não afetará o natal dos brasileiros. Segundo a previsão do presidente esse fim de ano será “extraordinário” para os brasileiros. Para Lula, o otimismo se justifica pelo seguinte: o emprego continua em alta, as estatais seguem com capacidade de investimento e os programas prioritários do governo - obras do PAC e projetos sociais - não sofreram nem devem sofrer cortes. Ele admitiu que os programas sociais vão continuar. ”Não vamos tirar um centavo desse dinheiro", afirmou.

Além desses assuntos todos, há uma outra questão que não está tendo a devida atenção. É que nesta sexta-feira (10) termina o prazo para o esclarecimento em relação à contratação de parentes por parte dos senadores. Metade dos parlamentares até ontem, ignoravam o pedido do presidente da casa Garibaldi Alves (PMDB-RN). O prazo era para saber se os parlamentares da Casa cumpriram a súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe o nepotismo nos três poderes.

Segundo informações do Site congresso em foco, a chefia do gabinete do presidente informou que apenas metade dos senadores respondeu ao ofício enviado por Garibaldi. Todos eles informaram não terem parentes empregados.

Por enquanto a presidência, a direção e o setor de RH (Recursos Humanos) da casa não sabem quantos parentes foram demitidos ou ainda estão empregados na casa desde que a súmula foi aprovada pelo STF (Superior Tribunal Federal), em 21 de agosto desse ano. Eles também não sabem se os senadores que não prestaram informações mantêm familiares nos gabinetes.

Um dia após a decisão do Supremo, o senador do PTB-RR Mozarildo Cavalcanti disse ter contratado três familiares, mas prometeu demiti-los depois. Mas até ontem de manhã a chefia do gabinete do senador nem sequer tinha autorização para tratar do assunto. Informou o site

Mozarildo, que defende uma cota para que familiares sejam contratados, não foi localizado em seu telefone celular para dizer se ainda mantém a esposa, a filha e um sobrinho empregadas.

O senador Efraim Morais ( DEM-PB) disse por meio de sua assessoria que já demitiu os seis sobrinhos e que tinha em seu gabinete. Fato de conhecimento da presidência.
O próprio Garibadi também demitiu um sobrinho que trabalhava com ele na presidência da casa.

Aglécio Dias

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