sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O caso do prefeito do interior de São Paulo, que renunciou para “não roubar” parece ‘bonitinho’, mas...


Márcio Faber (PV), que deixou a Prefeitura de Paranapanema, no interior de SP

A notícia de que um prefeito de uma cidade do interior paulista renunciou ao mandato para não roubar, pode até ser visto como um simbolo de honestidade e esperança (de um país sem corrupção). Pode até ser visto assim, mas ao meu ver seria apenas um ‘jogo de cartas marcadas’.

Não é incomum o politico, após assumir um cargo público, renunciar para que um outro de seu grupo assuma seu lugar, assim como não é incomum usarem o mesmo argumento, falta de estrutura para trabalhar, salários, etc.

No caso do então prefeito da cidade de Paranapanema (261 km de São Paulo) Márcio Faber (PV), que disse não poder continuar na função por conta do salário de R$ 5.800, que, segundo ele, é muito abaixo dos R$ 30 mil, que ganhava como médico, eu  teria uma pergunta a fazer:

Por qual motivo o senhor se candidatou ao cargo de prefeito?

Outro ponto que me intriga um pouco, é o fato do politico não saber quanto ganha o prefeito da sua cidade, que tem 17,059 habitantes, cuja maior renda vem da oferta de serviços (segundo dados do IBGE).

Quando fala que renunciou por conta do salário ele, parece, que agiu por egoísmo, por interesse próprio. Nesse caso eu faria mais uma perguntinha ao nobre Dr:

Com relação à renuncia, o que o senhor tem a dizer aos SEUS  eleitores, que O ELEGERAM acreditando no SEU compromisso de campanha e esperavam que O SENHOR realmente quisesse administrar a cidade para eles?

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