quinta-feira, 23 de maio de 2013

Bolsa-Família e a miséria maquiada


Desde a criação do Bolsa-Família eu já dizia que esse tipo de ajuda não deveria durar muito tempo. Sempre deixei claro minha opinião de que, em seguida ao Programa já deveriam vir as oportunidades e os incentivos, senão o povo virava dependente.

No início do projeto, o então presidente Lula falava em “não dá o peixe, ensinar pescar”. E o que mudou de lá pra cá? Desde então milhões de famílias saíram da pobreza extrema, segundo o Governo. Tudo graças ao Bolsa-Família e os outros programas assistencialistas. Hoje esses milhões estão fora da linha da pobreza extrema, porém totalmente dependentes desses programas.

Sou filiado e ex-militante do Partido dos Trabalhadores há anos, aprovo muitas das ações criadas pelo Governo Lula/Dilma, porém discordo em número bem maior de outras tantas. E a continuidade do Bolsa-Família é uma delas.

Penso que o Programa funcionou no início, quando as pessoas estavam de certa forma “desesperadas” por ajuda, afinal quando se tem fome e sede a primeira coisa que se quer é comer e matar a sede. Mas e depois? Serão alimentados até quando?

Acredito que esteja mais que na hora de ensinar esse povo pescar seu próprio peixe. Não apenas lhes dando a vara e sim ensinado como fazer, oferecendo oportunidades, chances de trabalho, para que, com suor, sacrifício e dedicação, possam colher os frutos de seu próprio trabalho.

Essa semana a âncora do jornal SBT, Rachel Sheherazade, tocou no ponto exato que venho, a anos defendendo: Não se sai da pobreza sem trabalho, sem salário, sem ganhar, com o suor do rosto, o pão de cada dia”.

Assista o vídeo:

 "Rachel Sheherazade sobre o bolsa família (ou, bolsa suborno)"





Nenhum comentário: