Desde a criação do Bolsa-Família eu já dizia que esse
tipo de ajuda não deveria durar muito tempo. Sempre deixei claro minha opinião
de que, em seguida ao Programa já deveriam vir as oportunidades e os
incentivos, senão o povo virava dependente.
No início do projeto, o então presidente Lula falava em
“não dá o peixe, ensinar pescar”. E o que mudou de lá pra cá? Desde então
milhões de famílias saíram da pobreza extrema, segundo o Governo. Tudo graças
ao Bolsa-Família e os outros programas assistencialistas. Hoje esses milhões
estão fora da linha da pobreza extrema, porém totalmente dependentes
desses programas.
Sou filiado e ex-militante do Partido dos Trabalhadores
há anos, aprovo muitas das ações criadas pelo Governo Lula/Dilma, porém
discordo em número bem maior de outras tantas. E a continuidade do
Bolsa-Família é uma delas.
Penso que o Programa funcionou no início, quando as
pessoas estavam de certa forma “desesperadas” por ajuda, afinal quando se tem
fome e sede a primeira coisa que se quer é comer e matar a sede. Mas e depois?
Serão alimentados até quando?
Acredito que esteja mais que na hora de ensinar esse
povo pescar seu próprio peixe. Não apenas lhes dando a vara e sim ensinado como
fazer, oferecendo oportunidades, chances de trabalho, para que, com suor,
sacrifício e dedicação, possam colher os frutos de seu próprio trabalho.
Essa semana a âncora do jornal SBT, Rachel Sheherazade, tocou no ponto exato que
venho, a anos defendendo: “Não
se sai da pobreza sem trabalho, sem salário, sem ganhar, com o suor do rosto, o
pão de cada dia”.
Assista o vídeo:
"Rachel Sheherazade sobre o bolsa família (ou, bolsa
suborno)"
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