Imagem: Reprodução/Youtube |
O delegado Alcídio de Souza Araújo, da Superintendência da Polícia
Federal do Mato Grosso do Sul, responderá a inquérito interno pela apreensão
irregular de equipamentos do jornalista Ruy Sposati, do Conselho Indigenista
Missionário (Cimi). No último sábado, 18, durante ação de desocupação de
indígenas da etnia Terena da fazenda Buriti, no município de Sidrolândia, o
policial confiscou um computador, um gravador e um leitor de cartões USB do
repórter, sem apresentar nenhum tipo de justificativa para o ato.
O advogado do Cimi, Adelar Cupsinski, informou, pelo site da entidade,
que entrará com representações contra Araújo no Ministério da Justiça, no
Ministério Público Federal e na Ouvidoria da Polícia Federal. “O delegado não
tinha ordem de busca e apreensão e feriu explicitamente o direito
constitucional do exercício de profissão do jornalista. Em um segundo momento,
entraremos também com processo por danos morais e materiais”, disse.
De acordo com o site Repórter Brasil, o delegado não está autorizado a
se pronunciar enquanto não apresentar relatório justificando o procedimento. A
Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas
Profissionais de Mato Grosso do Sul (SindJor-MS) demonstraram solidariedade ao
repórter e acompanham a questão.
Fonte: Comunique-se
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