Foto: Aglécio Dias |
Em um artigo que postei aqui dias atrás, falei da indústria da seca e de
como os governantes aparentemente não estão nem ai para o problema
Hoje, em matéria do jornal O Povo, vejo que meus argumentos parecem estar um pouco corretos. Segundo a matéria, assinada por Hébely Rebouças e Giuliano Vandson, o
governador Cid Gomes gastou apenas 23% do valor previsto para combater os
efeitos da estiagem em 2012. O resultado disso todos estamos vendo.
Segundo parecer do Ministério Público de Contas (MPC), dos R$ 874,9
milhões previsto no orçamento, foram gastos apenas 199,9 milhões. Foi o menor
índice de execução orçamentária verificado pelos técnicos do Tribunal de Contas
do Ceará (TCE).
Entre os problemas apontados pela Controladoria Geral do Estado, está a
construção de cisternas que eu já havia comentado em um outro texto.
De acordo com o órgão o número de cisternas construídas ficou
bem abaixo do projetado.
Diante desses dados abre - se uma discussão: Se o problema da
seca é algo corriqueiro no Ceará, e se tem um recurso para ser investido para
pelo menos amenizar a situação, por que esse recurso não é gasto? Ou será que
o governador do Estado esperava acabar com a estiagem e os agravantes provocados
por ela com uma varinha de condão, ou caduceu, como chamavam os gregos?
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