Foto e texto: Aglécio Dias
Segundo
especialistas a seca que desde 2011 assola o Nordeste brasileiro é a maior em
50 anos e já causou o prejuízo de mais de R$ 3, 6 milhões em perdas diretas nas
lavouras da região. De acordo com o economista do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) em Natal Ademir Freire, esse prejuizo pode ser
bem maior, R$ 6,8 bilhões, se fossem computados os efeitos da perda de quase 5
milhões de gado entre 2011 e 2012.
Outra
consequência dessa seca é a queda considerável no número de empregos no campo -
a maior nos últimos dez anos. Nas áreas afetadas o número de pessoas que
trabalhavam na roça caiu pela metade, segundo dados do Instituto.
No
Ceará, onde a maioria das cidades estão em estado de emergência devido à
estiagem, a produção agrícola caiu de 1,9 milhão de toneladas para 230 mil
toneladas. Em apenas 30% das áreas propicía ao plantío tem algum tipo de plantação,
segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo.
Num
contexto geral a pecuária nordestina teve uma redução estimada de 16,3% no
rebanho que era de 29,6 milhões em 2011. Segundo o Embrapa Semiárido, o setor
pode demorar até dez anos para se recuperar desse baque da estiagem.
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